Fornecer amendoim para bebês antecipadamente pode ajudar a prevenir alergia, aponta novo documento do exterior

De acordo com novas diretrizes da Academia Americana de Pediatria (APP- sigla em inglês), começar a dar amendoim cedo pode auxiliar alguns bebês a evitar alergias. A publicação foi feita originalmente pela revista Norte-americana 'Time'.

As diretrizes, publicadas no jornal ‘Pediatrics’, atualizou e substituíu a versão de 2008.

Por mais que a ciência nesta área ainda esteja em desenvolvimento, segundo o material, hoje, há mais comprovações de que fornecer certos produtos para as crianças antecipadamente na vida pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de alergias alimentares, as quais afetam cerca de 8% das crianças norte-americanas e 11% dos adultos do país.

Desde 2008, vários estudos mostraram que crianças com grande risco de desenvolver a alergia ao amendoim- como aquelas com grave eczema, alergia a ovo, ou com histórico de alergia na família — deveriam receber amendoim quando bebês, sob apropriada supervisão médica. Foi indicado que fazer isso poderia reduzir as chances de ter alergias depois desse período.

Agora, de acordo com as últimas pesquisas, crianças com moderado risco devem comer amendoim com aproximadamente seis meses de idade, enquanto aquelas que tem baixo risco podem ingerir o produto sempre que a idade e a cultura forem apropriadas.

Aliás, não há evidências que mostrem que as alergias podem ser prevenidas ao dar alimentos geralmente alergênicos, como ovo, peixe, para os pequenos mais tarde, segundo o AAP.

As diretrizes não dizem especificamente quando os bebês devem consumir esses itens, porém, defende que não há evidências que mostrem que devem ser introduzidos na alimentação de forma mais tardia, depois dos quatro a seis meses de idade.

Inclusive, não há fortes provas de que amamentar pode prevenir alergias alimentares. Contudo, a prática pode evitar outros tipos de doenças, apontam as novas diretrizes.


Bebês, que tomam exclusivamente o leite materno pelos três primeiros meses de vida, inclusive, podem estar menos propensos a desenvolver eczema na infância, e aqueles que continuam com o hábito, após os quatro meses, por sua vez, apresentam menos chances de ter asma quando criança, por mais que não estejam sendo exclusivamente amamentados, diz o documento.