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Governo de Portugal teme que derrota parlamentar seja prenúncio de paralisia política

Placeholder - loading - Secretário-geral do Partido Socialista, de Portugal, Pedro Nuno Santos, fala com jornalistas depois de reunir-se com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, em Lisboa 19
Secretário-geral do Partido Socialista, de Portugal, Pedro Nuno Santos, fala com jornalistas depois de reunir-se com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, em Lisboa 19

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Por Sergio Goncalves

LISBOA (Reuters) - O novo governo minoritário de Portugal sofreu seu primeiro revés no Parlamento, uma vez que o partido de extrema-direita Chega se uniu ao Partido Socialista (PS) para acabar com os pagamentos de pedágio em oito rodovias, impondo um aumento indesejado nos gastos públicos.

O governo teme que a votação de quinta-feira possa ser o início da união de forças políticas de extremos opostos do espectro para travar a atividade legislativa e forçar outra eleição nacional.

Uma coalizão liderada pelo Partido Social Democrata (PSD), de centro-direita, venceu a eleição de 10 de março por uma pequena margem sobre os socialistas, enquanto o Chega quadruplicou seus assentos no Parlamento mais fragmentado em 50 anos.

Os analistas dizem que o governo pode ter vida curta e que seu primeiro grande teste será no final do ano, quando o Parlamento votará a lei orçamentária de 2025.

'Estamos assistindo com espanto a um novo padrão parlamentar, no qual o PS e o Chega estão em conluio em uma coalizão negativa para minar a atividade do governo', disse o ministro de Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, na quinta-feira.

Ele classificou a medida aprovada como 'uma profunda irresponsabilidade orçamentária', pois custará ao Estado cerca de 180 milhões de euros somente no próximo ano e um total de 1,5 bilhão de euros até 2040.

A proposta legislativa foi apresentada pelo PS, que governou Portugal nos últimos oito anos e sempre rejeitou o fim dos pedágios rodoviários enquanto esteve no poder.

O PSD votou contra a medida. O partido governista apoiou uma redução gradual dos pagamentos nas oito rodovias, em vez de um fim abrupto.

O líder socialista Pedro Nuno Santos disse que é 'inaceitável que o governo descreva o trabalho normal do Parlamento como um bloqueio', enquanto o líder do Chega, André Ventura, disse que 'o governo deveria sentir menos pena de si mesmo e governar mais'.

O governo disse na quinta-feira que o déficit público provavelmente aumentará quando terminar de avaliar os gastos aprovados pela administração do PS durante seus últimos meses no poder.

Escrito por Reuters

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