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Líder de extrema-direita busca formar governo na Holanda após vitória surpreendente em eleições

Placeholder - loading - Líder do partido de extrema-direita holandês PVV, Geert Wilders, durante reunião com membros de seu partido no Parlamento da Holanda em Haia 23/11/2023 REUTERS/Yves Herman
Líder do partido de extrema-direita holandês PVV, Geert Wilders, durante reunião com membros de seu partido no Parlamento da Holanda em Haia 23/11/2023 REUTERS/Yves Herman

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Por Bart H. Meijer e Charlotte Van Campenhout

AMSTERDÃ (Reuters) - O líder de extrema-direita e anti-União Europeia Geert Wilders começará nesta quinta-feira a procurar parceiros de coalizão para formar um novo governo na Holanda, após uma vitória eleitoral maciça que deve ter amplas repercussões no país e na Europa.

Um fã do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, Wilders, que é declaradamente anti-islâmico, prometeu suspender toda a imigração no país, reduzir os pagamentos holandeses à União Europeia e bloquear a entrada de novos membros no bloco, inclusive a Ucrânia.

Superando todas as previsões, seu Partido pela Liberdade (PVV) conquistou 37 dos 150 assentos parlamentares, bem à frente dos 25 da chapa liderada pelos trabalhistas e dos 24 do Partido Popular pela Liberdade e Democracia (VVD), do primeiro-ministro que está deixando o cargo, Mark Rutte.

'A era Rutte termina com uma revolta populista de direita que abala (Haia) até seus alicerces', disse o jornal holandês NRC.

Uma coalizão entre o PVV, o VVD e o partido centrista NSC teria 81 assentos combinados, sendo a combinação mais óbvia, mas que ainda deve levar meses de negociações difíceis.

Nenhum dos partidos com os quais Wilders poderia formar um governo compartilha de suas ideias anti-UE.

'Estou confiante de que podemos chegar a um acordo', disse ele em seu discurso de vitória na noite de quarta-feira. 'Queremos governar e nós governaremos.'

A vitória de Wilders envia um alerta aos principais partidos da Europa antes das eleições para o Parlamento Europeu em junho do próximo ano, que provavelmente serão disputadas em torno das mesmas questões da eleição holandesa: imigração, custo de vida e mudanças climáticas.

Wilders disse várias vezes que a Holanda deveria parar de fornecer armas à Ucrânia, pois, segundo ele, seu próprio país precisa das armas para poder se defender.

'Teremos que encontrar maneiras de estar à altura das esperanças de nossos eleitores, para colocar os holandeses de volta como o número 1', disse Wilders.

Após sua vitória, ele afirmou que 'a Holanda voltará a ser dos holandeses, o tsunami de asilo e a imigração serão contidos'

Organizações islâmicas e marroquinas expressaram preocupação com a vitória de Wilders. Os muçulmanos representam cerca de 5% da população da Holanda.

Escrito por Reuters

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