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Líderes africanos trabalham em resposta a golpe militar no Gabão

Placeholder - loading - Veículo militar é saudado no Gabão  30/8/2023   Gaetan M-Antchouwet via REUTERS
Veículo militar é saudado no Gabão 30/8/2023 Gaetan M-Antchouwet via REUTERS

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LIBREVILLE (Reuters) - Líderes africanos discutiam nesta quinta-feira sobre como responder aos militares do Gabão, que depuseram o presidente Ali Bongo e instalaram um novo chefe de Estado no país, o mais recente de uma onda de golpes de Estado na África Ocidental e Central que as potências regionais não têm conseguido impedir.

A tomada do poder põe fim às quase seis décadas de dinastia da família Bongo e cria um novo dilema para as potências regionais que têm lutado para encontrar uma resposta eficaz a oito golpes de Estado na região desde 2020.

O bloco político da África Central, a Comunidade Econômica dos Estados da África Central (CEEAC), condenou o golpe em um comunicado, dizendo que havia planejado uma reunião 'iminente' de chefes de Estado para determinar uma resposta, mas sem fornecer uma data.

O Conselho de Paz e Segurança da União Africana também se reúne nesta quinta-feira para discutir o golpe, disse um porta-voz do presidente da Comissão da União Africana.

O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, atual presidente do bloco da África Ocidental, Cedeao, disse na quarta-feira que estava trabalhando em estreita colaboração com outros líderes africanos para conter o que chamou de 'contágio de autocracia' que se espalha por toda a África.

Militares do Gabão anunciaram o golpe antes do amanhecer de quarta-feira, pouco depois de um órgão eleitoral ter declarado que Bongo tinha ganho confortavelmente um terceiro mandato após a eleição de sábado.

Mais tarde na quarta-feira, um vídeo surgiu mostrando Bongo detido em sua residência, pedindo ajuda a aliados internacionais, mas aparentemente sem saber o que estava acontecendo ao seu redor. Os oficiais anunciaram também que o general Brice Oligui Nguema, antigo chefe da guarda presidencial, foi escolhido como chefe de Estado.

Os acontecimentos seguem aos golpes de Estado ocorridos em Mali, Guiné, Burkina Faso, Chade e Níger nos últimos quatro anos, anulando as conquistas democráticas desde a década de 1990 e suscitando preocupações entre as potências estrangeiras com interesses estratégicos regionais.

A Cedeao ameaçou uma intervenção militar no Níger depois de um golpe de Estado no dia 26 de julho e impôs sanções, mas a junta governista não recuou. Líderes militares em outros países também têm resistido à pressão internacional, como no Mali. Eles têm conseguido se manter no poder e alguns até ganharam apoio popular.

Escrito por Reuters

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