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Mais de 63.000 pessoas morreram ou desapareceram durante imigração na última década, diz OIM

Placeholder - loading - Imigrantes resgatados observam Mar Mediterrâneo  25/3/2023    REUTERS/Darrin Zammit Lupi
Imigrantes resgatados observam Mar Mediterrâneo 25/3/2023 REUTERS/Darrin Zammit Lupi

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Por Gabrielle Tétrault-Farber

GENEBRA (Reuters) - Pelo menos 63.285 pessoas morreram ou desapareceram em rotas de imigração em todo o mundo entre 2014 e 2023, com a maioria das mortes causadas por afogamento, informou a agência de imigração da ONU nesta terça-feira.

Um relatório publicado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) sobre seu Projeto de Migrantes Desaparecidos mostrou que a maioria das mortes e desaparecimentos - 28.854 - ocorreu no Mediterrâneo, seguido por África e Ásia.

Quase 60% das mortes documentadas estavam ligadas a afogamento, e mais de um terço das pessoas identificadas eram de países em conflito, incluindo Afeganistão, Mianmar, Síria e Etiópia.

Os dados da OIM mostraram que o ano mais letal para os imigrantes na última década foi 2023, quando foram registradas 8.541 mortes, em parte devido a um aumento acentuado de vítimas no Mediterrâneo.

'O aumento de mortes provavelmente está ligado ao aumento de partidas e, correspondentemente, de naufrágios, na costa da Tunísia', disse o relatório, acrescentando que pelo menos 729 pessoas morreram na costa da Tunísia em 2023, em comparação com 462 em 2022.

'Em todos os anos anteriores, a maioria das mortes no Mediterrâneo Central foi documentada na costa da Líbia.'

Com os partidos anti-imigração ganhando influência constante em toda a Europa há anos, os governos tentam reduzir os fluxos migratórios para seus países prometendo recursos para países do Mediterrâneo, como a Tunísia e o Egito.

Neste mês, a UE prometeu um pacote de financiamento de 7,4 bilhões de euros ao Egito, que a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni descreveu como 'a melhor maneira de lidar com os fluxos migratórios'.

Os governos de vários países europeus, incluindo Itália, Hungria e Reino Unido, fizeram da redução da imigração uma prioridade máxima, enquanto em outros lugares os partidos de extrema-direita ganharam popularidade.

Os líderes religiosos estão entre aqueles que pediram mais compaixão para com os imigrantes. O papa Francisco pediu uma resposta pan-europeia à migração para impedir que o Mediterrâneo se torne 'um mar de morte'.

Escrito por Reuters

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