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Medicamento experimental funciona melhor em pacientes com Alzheimer tratados cedo, diz estudo

Placeholder - loading - Logo da Eli Lilly em sua sede em San Diego, Califórnia 17/09/2020 REUTERS/Mike Blake
Logo da Eli Lilly em sua sede em San Diego, Califórnia 17/09/2020 REUTERS/Mike Blake

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Por Deena Beasley

(Reuters) - Um medicamento experimental da Eli Lilly funciona melhor se os pacientes com Alzheimer forem tratados o mais cedo possível, idealmente antes de desenvolverem os sintomas da doença, disseram pesquisadores nesta segunda-feira, no mais recente avanço promissor para o tratamento da forma mais comum de demência.

O medicamento, donanemabe, mostrou-se capaz de retardar a progressão de problemas de memória e cognição em cerca de um terço, mas essa taxa dobra para 60% se o medicamento for iniciado quando os pacientes estão apenas levemente prejudicados, de acordo com novos dados de ensaios clínicos apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Amsterdã.

A análise completa do estudo, que envolveu mais de 1.700 pacientes, mostrou que os resultados foram menos robustos para pacientes mais idosos, em estágios mais avançados, bem como para aqueles com níveis mais altos de uma proteína chamada tau, que está relacionada à progressão da doença de Alzheimer.

As descobertas enfatizam que 'a detecção e o diagnóstico mais precoces podem realmente mudar a trajetória dessa doença', disse Anne White, presidente de neurociência da Lilly.

A Lilly espera que a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos decida até o final deste ano se aprova o donanemabe. A empresa informou que os processos de submissão a outros órgãos reguladores globais estão em andamento e a maioria será concluída até o final do ano.

Assim como o recém-aprovado leqembi da Eisai e Biogen, o donanemabe é um anticorpo intravenoso projetado para remover os depósitos de uma proteína chamada beta amiloide do cérebro de pacientes com Alzheimer.

'Esses resultados fornecem uma confirmação adicional de que a remoção do amiloide do cérebro pode alterar o curso do Alzheimer e pode ajudar as pessoas afetadas por essa doença devastadora se forem tratadas no momento certo', disse a Dra. Susan Kohlhaas, diretora executiva de pesquisa e parcerias da Alzheimer's Research UK, referindo-se aos dados da Lilly divulgados nesta segunda-feira.

(Reportagem de Deena Beasley; reportagem adicional de Ludwig Burger e Julie Steenhuysen)

Escrito por Reuters

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