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ONU saúda relatos de formação de conselho de transição no Haiti

Placeholder - loading - Pessoas passam por um carro destruído em bairro deserto de Porto Príncipe devido à violência de gangues 19/03/2024 REUTERS/Ralph Tedy Erol
Pessoas passam por um carro destruído em bairro deserto de Porto Príncipe devido à violência de gangues 19/03/2024 REUTERS/Ralph Tedy Erol

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Por Sarah Morland e Ralph Tedy Erol

(Reuters) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, saudou os relatos de que grupos políticos do Haiti selecionaram todos os membros de um conselho de transição que assumirá os poderes presidenciais antes das eleições que ainda ocorrerão no país, disse nesta quinta-feira um porta-voz da ONU. O Haiti foi mergulhado na violência nas últimas semanas, com crescentes conflitos entre autoridades do governo e gangues armadas que aumentaram sua influência sobre a capital, Porto Príncipe, desde que o presidente do país foi assassinado, em 2021. O conselho, que tem o intuito de reunir a fraturada classe política do Haiti, deve apontar um substituto de fato para o primeiro-ministro Ariel Henry, que renunciou no dia 11 de março. O órgão exercerá alguns poderes presidenciais até que eleições possam ser realizadas. “O secretário-geral saúda os relatos de que os haitianos nomearam todos os representantes para o Conselho Presidencial Transitório”, afirmou o vice-porta-voz, Farhan Haq, em um briefing com a imprensa. O plano de transição foi negociado na Jamaica pela Comunidade do Caribe (Caricom), com representantes do governo e da oposição do país. A comunidade soltou uma lista com os grupos que seriam acolhidos no conselho. O líder de gangue Jimmy “Churrasco” Cherizier ameaçou represálias contra políticos que fizerem parte do conselho e suas famílias. Mesmo que o conselho esteja próximo de estar formado, sons de tiros podiam ser ouvidos nesta quinta-feira perto do Palácio Nacional, no centro de Porto Príncipe. O Estado tem se mostrado ausente durante os atos de violência, e a polícia não tem equipamentos para fazer frente a grupos de criminosos fortemente armados e que tentam expandir seu controle territorial sobre a capital. Os planos para uma missão de segurança internacional, solicitada por Henry em 2022, permanecem paralisados. (Reportagem de Sarah Morland na Cidade do México e Ralph Tedy Erol em Porto Príncipe; reportagem adicional de Daphne Psaledakis em Washington)

Escrito por Reuters

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