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Países pedem retorno à ordem no Níger um dia após golpe

Placeholder - loading - Centenas de apoiadores do golpe no Níger colocam fogo na sede do partido goernista na capital Niamey 27/07/2023 REUTERS/Balima Boureima
Centenas de apoiadores do golpe no Níger colocam fogo na sede do partido goernista na capital Niamey 27/07/2023 REUTERS/Balima Boureima

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Por Boureima Balima e Moussa Aksar

NIAMEY (Reuters) - O presidente do Níger, Mohamed Bazoum, permanecia detido no palácio presidencial na noite desta quinta-feira e não ficou claro quem assumiu o comando do país, depois que soldados declararam um golpe militar na noite de quarta-feira.

A França, a antiga potência colonial do país, e o bloco regional da África Ocidental, Cedeao, pediram a libertação imediata de Bazoum e o retorno à ordem constitucional. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, também disse que a ordem constitucional deve ser restaurada.

'Apoiamos as iniciativas regionais para encontrar uma saída urgente para a crise que respeite a estrutura democrática do Níger e permita a restauração imediata da autoridade civil', disse o Ministério das Relações Exteriores da França em um comunicado.

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, disse que conversou na quinta-feira com Bazoum e que o presidente está 'bem', informou a agência de notícias russa RIA.

O golpe no Níger é o sétimo na África Ocidental e Central desde 2020, e pode ter graves consequências para o progresso democrático e a luta contra uma insurgência de militantes jihadistas na região, onde o Níger é um importante aliado do Ocidente.

Os apoiadores do golpe saquearam e incendiaram o quartel-general do partido do governo em Niamey, a capital, na quinta-feira, depois de o comando do Exército ter declarado o seu apoio ao golpe levado a cabo por soldados da guarda presidencial.

Nuvens de fumaça negra saíram do prédio, disse um repórter da Reuters, depois que centenas de apoiadores do golpe que se reuniram em frente à Assembleia Nacional do país se dirigiram ao prédio. A polícia os dispersou com rajadas de gás lacrimogêneo.

A multidão tocou músicas a favor dos militares. Alguns agitavam bandeiras russas e entoavam slogans anti-franceses, ecoando uma crescente onda de ressentimento contra a ex-potência colonial e sua influência na região do Sahel. O Níger conquistou a independência da França em 1960.

O canal de TV estatal mostrou um comunicado do Ministério do Interior condenando os atos de vandalismo e proibindo as manifestações até um novo aviso.

'Sempre acreditamos nas ações do exército e desta vez estamos com eles. Para nós, isso é uma alegria', disse Boubacar Hamidou, um ativista de direitos humanos que estava entre a multidão do lado de fora do Parlamento.

Em um comunicado assinado por seu chefe de gabinete, o Exército disse que 'decidiu aderir à... declaração' feita por soldados que anunciaram em um discurso televisionado tarde da noite que haviam destituído Bazoum do poder.

O Exército disse que sua prioridade é evitar a desestabilização do país e que precisa 'preservar a integridade física' do presidente e de sua família e evitar 'um confronto mortal... que possa criar um banho de sangue e afetar a segurança da população'.

(Reportagem de Bate Felix, Boureima Balima e Moussa Aksar; Reportagem adicional de John Irish e Sofia Christensen)

Escrito por Reuters

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