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Referendo no Equador atrai apoio apesar da falta de familiaridade dos eleitores com perguntas

Placeholder - loading - Presidente do Equador, Daniel Noboa, escuta o hino nacional usando equipamento de proteção, na sede la polícia em Guayaquil, Equador 26/03/2024 REUTERS/Santiago Arcos
Presidente do Equador, Daniel Noboa, escuta o hino nacional usando equipamento de proteção, na sede la polícia em Guayaquil, Equador 26/03/2024 REUTERS/Santiago Arcos

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Por Alexandra Valencia

QUITO (Reuters) - O presidente do Equador, Daniel Noboa, deve obter o apoio da maioria dos cidadãos equatorianos em um referendo sobre segurança pública em 21 de abril, de acordo com duas pesquisas de opinião, apesar da falta de familiaridade dos eleitores com as perguntas sendo feitas.

As perguntas -- cinco das quais modificarão a Constituição se forem aprovadas -- são uma resposta ao aumento da violência nas ruas e nas prisões do Equador, que o governo atribui às gangues envolvidas no tráfico de drogas.

Noboa, que assumiu o cargo em novembro, pediu aos eleitores que aprovem 11 questões relacionadas principalmente à segurança -- incluindo a permissão para que os militares façam patrulhamento com a polícia, para a extradição de criminosos acusados e para o aumento da pena de prisão para crimes como terrorismo e assassinato, entre outras.

Cerca de 66% das 4.560 pessoas entrevistadas pela Click Research entre 29 de março e 1º de abril disseram que votariam 'sim', enquanto 34% optariam pelo 'não', informou a empresa na quarta-feira.

O apoio à Noboa ocorre apesar de 85,5% dos entrevistados dizerem que não estão total ou parcialmente familiarizados com o conteúdo das perguntas, segundo a pesquisa.

'O voto no 'sim' tem uma relação direta com o nível de aprovação e a nota que as pessoas dão ao presidente', disse o diretor da Click, Francis Romero.

Noboa, de 36 anos, que classificou 22 gangues como grupos terroristas e usou o estado de emergência para mobilizar o Exército, disse que o voto 'sim' é fundamental para sua luta contra o crime organizado.

A falta de conhecimento dos eleitores pode influenciar o resultado final do referendo, disse Polibio Cordova, chefe da empresa de pesquisas Cedatos, à Reuters, e o governo deve detalhar mais as perguntas se quiser um resultado favorável.

'Há algumas perguntas sobre segurança, sobre controle de armas, que, quando bem explicadas, mais de 80% dizem que, entendendo-as, votariam 'sim'', disse Cordova. 'Mas o apoio atual pode cair se não for ratificado com explicações.'

A pesquisa do Cedatos com 2.500 pessoas neste mês mostrou 50,7% de apoio ao referendo, mas não detalhou o apoio a cada pergunta.

Cerca de 69% dos equatorianos aprovam o governo de Noboa, de acordo com o Cedatos.

Escrito por Reuters

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