Cortes de geração renovável na operação do sistema 'vieram para ficar', avalia Engie Brasil
SÃO PAULO (Reuters) - Os cortes de geração eólica e solar na operação rotineira do sistema elétrico brasileiro 'vieram para ficar', devendo continuar no médio e longo prazo, avaliou nesta quarta-feira o diretor financeiro da Engie Brasil Energia, Eduardo Takamori.
Esse descarte da energia renovável promovido pelo operador ONS, chamado tecnicamente de 'curtailment', ocorre tanto por restrições na transmissão, sobretudo no escoamento da energia do Nordeste para os centros de carga do Sudeste, como pelo fato de a carga ser insuficiente para absorver todo o volume de energia gerado.