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“Super espalhadores” podem causar epidemia

Alguns pacientes tendem a liberar quantidades excessivas de vírus, disseminado a doença

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"Super espalhadores" tendem a contaminar mais pessoas do que o normal. Crédito da imagem: iStock

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Você sabia que existem pessoas que tem mais tendência do que outras a espalhar um vírus? É o caso do Covid-19 – o novo coronavírus. Segundo especialistas, cada paciente infectado com a doença pode transmitir a patologia para duas a três pessoas.

No entanto, existem casos de contaminação em grande número. A disseminação excessiva, onde pacientes individuais transmitem uma infecção a um grande número de pessoas, é uma característica de quase todos os surtos. Isso pode ter um impacto significativo na propagação das doenças.

De acordo com a BBC News, o britânico Steve Walsh é considerado um “super espalhador”. No total, ele foi vinculado a 10 casos de contaminação do novo coronavírus: quatro no Reino Unido, cinco na França e um em Maiorca, Ilha da Espanha.

O paciente que tende a espalhar o vírus em excesso, geralmente, entra em contato com muito mais pessoas. Segundo especialistas, outros pacientes tendem a liberar quantidades grandes de vírus.

Como consequência, qualquer pessoa que tiver contato com esse tipo de paciente tem grande possibilidade de se contaminar.

Outro exemplo de ampla propagação é em hospitais que tratam os surtos. A maioria dos doentes mais infecciosos entram em contato com muitos profissionais de saúde, disseminando o vírus.

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Caso “Maria Tifoide”

Em 1883, uma irlandesa chamada Mary Mallon era portadora de febre tifoide – uma infecção causada pela bactéria “Salmonella typhi”. No entanto, a doença era assintomática e com baixa gravidade. Por se considerar saudável, a irlandesa não tinha conhecimento da enfermidade.

Embora tenha contraído a febre, o organismo de Mary Mallon conseguiu deter os efeitos nocivos da bactéria. No entanto, continuou tendo capacidade de transmitir a enfermidade a outras pessoas.

Em 1900, a mulher se mudou para os Estados Unidos, onde trabalhou como cozinheira até 1907. Foi nessa época que o país norte-americano passou por uma grande epidemia de febre tifoide. Dezenas de pessoas foram contaminadas e uma morreu.

Conhecida como "Maria Tifoide", a irlandesa foi considerada pelas autoridades como a primeira portadora da doença. Mary foi isolada em um hospital e por lá permaneceu durante três anos.

Após ser liberada, as autoridades sanitárias exigiram que a mulher não voltasse a manipular alimentos, já que um dos casos de transmissão da doença é através da ingestão de comidas. Em 1915, “Maria Tifoide” voltou a cozinhar e reiniciou a propagação da doença.

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Outros casos de “super espalhadores”

Em 2015, um único paciente hospitalizado com Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) propagou o vírus. Cerca de 82 pessoas foram infectadas.

Já na epidemia de Ebola que aconteceu na África Ocidental, a grande maioria dos casos (61%) veio de apenas 3% dos pacientes.

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