Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1

AEB diz que balança comercial pode ter superávit recorde em 2023 com queda em transações

AEB diz que balança comercial pode ter superávit recorde em 2023 com queda em transações

Reuters

20/12/2022

Placeholder - loading - Vista do porto de Paranaguá 3/12/2020 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Vista do porto de Paranaguá 3/12/2020 REUTERS/Rodolfo Buhrer

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A balança comercial brasileira pode ter um superávit recorde em 2023, afirmou nesta segunda-feira a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que projeta um resultado positivo de 71,9 bilhões de dólares mediante um menor volume de transações.

A estimativa da associação é que 2022 encerre com superávit de 62,9 bilhões de dólares. Já o saldo comercial de 2023 será uma combinação de quedas tanto nas exportações quanto nas importações, de acordo com a AEB.

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, afirmou que a estimativa de recorde não deve ser comemorada por que representa na verdade uma diminuição do comércio exterior brasileiro.

Para ele, o resultado de 2023 será um “superávit negativo” da balança comercial nacional.

“Esse recorde de superávit não merece ser celebrado, ele vem a reboque de duas quedas, de exportações e importações“, disse Castro à Reuters.

“Isso vai acontecer por que todos os cenários indicam para uma queda da economia mundial no ano que vem. China crescendo menos, EUA e Europa elevando a taxa de juros, a guerra entre Rússia e Ucrânia gerando incerteza. Para o Brasil isso é ruim por que ainda somos muito dependentes da venda de nossas commodities, e com um cenário como esse não deve haver valorização nos preços dos produtos“, acrescentou.

Castro defendeu um aumento das exportações de manufaturados de forma a elevar o patamar da balança comercial nacional. Para isso, o Brasil precisa aumentar sua competitividade via reformas tributária e administrativa, afirmou.

“Isso é condição básica para o Brasil ter preço competitivo e exportar mais para EUA e Europa e menos commodities para a China”.

Reuters

Compartilhar matéria

Mais lidas da semana

 

Carregando, aguarde...

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.