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Aguinaldo diz que Tarcísio deve fazer sugestão e vê caminho para consenso federativo na reforma

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Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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Por Luana Maria Benedito

(Reuters) - O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse nesta quarta-feira que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve apresentar uma proposta para 'aperfeiçoar' o que está sendo discutido e caminhar para um consenso federativo.

Em entrevista à GloboNews, o relator afirmou que conversou com Tarcísio, que está em viagem a Portugal, e disse que as preocupações do governador com o Conselho Federativo, previsto na proposta da reforma tributária e que centralizaria a arrecadação do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), 'são legítimas'.

Durante um evento em Lisboa, o governador de São Paulo defendeu rever pontos da proposta de reforma tributária e disse ser natural que o texto apresentado na semana passada pelo deputado seja alvo de sugestões de alterações.

'Eu conversei com ele (Tarcísio) por telefone... e ele estará me apresentando ainda essa semana, como ele próprio me colocou, uma proposta do que ele acha que contribui para que a gente possa aperfeiçoar o que está sendo discutido e para que, com essa proposta, nós possamos caminhar para um consenso federativo e aprovar a reforma tributária', disse Aguinaldo.

O relator disse que, apesar das críticas de Tarcísio, conta muito o fato de o governador do Estado mais populoso do Brasil se posicionar a favor de uma reforma tributária.

Aguinaldo reforçou indicações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de que a PEC da reforma tributária será votada na semana que vem.

EXCESSÕES E SELETIVO

O relator comentou ainda a demanda de alguns setores por excessões no texto da reforma tributária, argumentando que beneficiar poucos acaba elevando outras alíquotas, prejudicando o consumidor e outros segmentos da economia.

'Quanto mais exceções você der, você termina fazendo com que a alíquota padrão, ou seja, a alíquota do IVA, suba, e isso impacta todo mundo', disse Ribeiro. Segundo ele, a falta de exclusões é 'o conceito' da reforma proposta e 'é lógico que nós vamos defender isso pra que o sistema funcione, que ele sirva ao nosso país'.

O deputado disse ainda que não vai ser possível tratar do carimbo do imposto seletivo nos Estados na reforma tributária, de forma que seu texto garante que a parte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que vai virar imposto seletivo terá participação da cota de Estados e municípios do IPI e da Zona Franca de Manaus.

Sobre os produtos que podem ser taxados com o imposto seletivo --principalmente tabaco e bebidas alcoólicas--, o relator afirmou que se trata de seguir uma abordagem mundial em relação a artigos prejudiciais à saúde.

(Por Luana Maria Benedito, em São Paulo; reportagem adicional de Victor Borges, em Brasília)

Escrito por Reuters

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