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Após embate, SP e ministério avaliarão juntos se Estado recebeu menos doses de vacinas

Placeholder - loading - 06/07/2021 REUTERS/Adriano Machado
06/07/2021 REUTERS/Adriano Machado

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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - Após o mais recente atrito entre os governos federal e de São Paulo envolvendo a pandemia de Covid-19, dessa vez sobre uma suposta redução de doses de vacinas destinadas ao Estado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o secretário de Saúde paulista, Jean Gorinchteyn reuniram-se nesta sexta-feira e disseram que as duas pastas analisarão em conjunto o envio de vacinas a São Paulo.

Na quarta, autoridades de saúde paulistas afirmaram que o Estado recebeu somente metade das doses previstas da vacina da Pfizer contra Covid-19 e cobraram o envio imediato do montante que estaria faltando. No mesmo dia, o ministério afirmou que foi feita uma compensação, pois São Paulo teria retirado mais doses da CoronaVac do que o previsto em remessas passadas, o que foi negado pelo governo paulista.

Nesta sexta --e depois de o governo de São Paulo, comandando por João Doria (PSDB), inimigo político do presidente Jair Bolsonaro, afirmar que iria à Justiça contra a redução das doses--, Queiroga e Gorinchteyn disseram que as áreas técnicas do ministério e da secretária analisarão se São Paulo retirou doses a mais da CoronaVac, envasada pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado, e em caso positivo, discutirão juntos como será feita a compensação.

'Estamos discutindo primeiro o número exato de doses a serem compensadas. Segundo, a forma de se compensar essas doses na hipótese de o Estado de São Paulo ser devedor ao PNI, vamos buscar uma maneira de compensar essas doses nas próximas pautas de sorte a não criar um impacto grande na campanha de imunização do Estado de São Paulo', afirmou Queiroga.

Gorinchteyn, por sua vez, pediu que uma eventual compensação, caso fique provada que São Paulo reteve doses a mais, não seja realizada de forma a impactar o cronograma de vacinação do Estado.

Na quinta, São Paulo suspendeu o início da vacinação de adolescentes, que estava previsto para 18 de agosto, por causa do recebimento menor que o esperado das doses da Pfizer, única vacina que tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em adolescentes.

'O motivo pelo qual eu vim até aqui é exatamente para que a gente possa --se esses dados estiverem reais e efetivos-- ter um desconto gradual e não tão abrupto como o que aconteceu para que não tenhamos nenhum prejuízo principalmente em grupos etários importantes como desses adolescentes portadores de comorbidades e de gestantes adolescentes', disse Gorinchteyn.

Em tom mais amistoso do que o dos últimos dias, quando Doria reagiu no Twitter a declarações de Queiroga e disse que São Paulo era alvo de boicote do governo federal, Gorinchteyn agradeceu a disposição do ministro em analisar a reclamação paulista em relação à quantidade de doses enviadas.

'Eu quero agradecer a sua rápida acolhida, de uma forma muito republicana e gentil, que a partir do momento em que nós, Estado de São Paulo, trouxemos esta divergência de cálculos, imediatamente foi aberto um pleito', disse.

Escrito por Reuters

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