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Assaí vê consumidores ainda pressionados, apesar de queda em inflação de alimentos

Placeholder - loading - Logo do Assaí em loja da rede em São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Logo do Assaí em loja da rede em São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker

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SÃO PAULO (Reuters) - A segunda maior rede de atacarejo do Brasil, Assaí, ainda não registrou crescimento no volume de compras pelos consumidores, apesar da queda na inflação de alimentos, com compradores pressionados por juros e tendo renda disputada até por apostas esportivas, afirmou o presidente-executivo da companhia, nesta quinta-feira.

'Não temos visto recuperação de volume (de compras) do ponto de vista do consumidor. As escolhas difíceis dos consumidores para enfrentar o período de inflação do período da pandemia permanecem', afirmou Belmiro Gomes, em conferência com analistas após a divulgação dos resultados da companhia na noite da véspera.

'Consumidor segue muito pressionado por juro... O mercado de aposta esportiva também tira renda desse consumidor e ele não tem conseguido retomar volumes de compra', acrescentou o executivo.

A companhia inaugurou quase 60 lojas no ano passado, para este ano a previsão é de mais 30 e a empresa ainda tem uma 'série de projetos de aberturas orgânicas em 2024 e 2025', disse Gomes.

Segundo ele, o Assaí tem projeto para cerca de 50 aberturas de lojas no próximo ano, mas a empresa vai avaliar o cenário e deverá finalizar uma projeção para 2024 no final deste ano.

Enquanto isso, além das próprias inaugurações, a companhia está trabalhando em projeto de incorporação de galerias de lojas de terceiros a suas lojas, como estratégia de reduzir custos que incluem o próprio aluguel das áreas pelo Assaí.

Segundo Gomes, o projeto de galerias envolve uma área bruta locável de 220 mil metros quadrados, dos quais 50% estavam em finalização de obras no final do primeiro semestre. Como a companhia já conseguiu receita de 44 milhões de reais na primeira metade do ano com o projeto, Gomes estimou que a cifra pode dobrar até o final do ano.

Para julho, o executivo comentou que as vendas mesmas lojas estão melhores sequencialmente que em junho, mas mostrando pressão no comparativo anual.

Por outro lado, a expectativa da companhia para o segundo semestre 'é mais positiva', diante da própria sazonalidade ante a primeira metade do ano, a perspectiva de redução de juros pelo Banco Central, e o fato de que a empresa já realizou a maior parte de obras de conversões de lojas para sua bandeira, afirmou.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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