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AstraZeneca e Universidade de Oxford retomam testes de vacina contra Covid-19

Placeholder - loading - 09/09/2020. REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
09/09/2020. REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

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Por Michael Holden

LONDRES (Reuters) - A AstraZeneca e a Universidade de Oxford retomaram os ensaios clínicos no Reino Unido para a sua candidata a vacina contra o coronavírus, um dos estudos mais avançados em desenvolvimento, após receber autorização da autoridade sanitária britânica, afirmou a empresa neste sábado.

Os testes em estágio final do experimento foram suspensos no começo da semana em todo o mundo, após de surgir uma doença em um participantes do estudo no Reino Unido. O Brasil é um dos países do mundo que participa do experimento.

'No dia 6 de setembro, o processo de revisão padrão desencadeou uma pausa voluntária na vacinação em todos os testes globais para permitir a revisão dos dados de segurança por comitês independentes e reguladores internacionais', disse a AstraZeneca.

Ela acrescentou que os revisores de segurança recomendaram à autoridade sanitária britânica (MHRA, na sigla em inglês) que era seguro retomar os testes no Reino Unido.

A farmacêutica britânica disse que não poderia divulgar mais informações médicas.

Governos em todo o mundo estão desesperados por uma vacina para ajudar a acabar com a pandemia, que causou mais de 900 mil mortes e turbulência econômica global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou o estudo da AstraZeneca como o mais promissor.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse neste sábado que foi informada pela Universidade de Oxford sobre a autorização, mas que até o momento não foi comunicada oficialmente pela MHRA.

'Para que a reativação do estudo clínico ocorra no Brasil, a Anvisa espera receber nos próximos dias o peticionamento da empresa AstraZeneca', disse em nota, explicando que, na prática, o laboratório precisa protocolar o pedido de nova anuência para que o estudo da vacina de Oxford possa ser retomado no país.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que está coordenado a pesquisa no Brasil, disse que o estudo no país, que envolve 5 mil participantes, também deve ser retomado, logo após liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). Até o momento, 4.600 voluntários já foram recrutados e vacinados, sem registro de intercorrências graves de saúde.

A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford é tida pelo governo brasileiro como uma das principais apostas para a imunização contra o Covid-19 no país.

Por meio do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o governo assinou um memorando de entendimento com a AstraZeneca que prevê a compra de 30 milhões de doses da vacina, com entrega em dezembro deste ano e janeiro do ano que vem, e a possibilidade de aquisição de mais 70 milhões se a vacina tiver eficácia e segurança comprovadas.

Além disso, o acordo inicial prevê a transferência da tecnologia desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca para produção na Fiocruz, com previsão do ministério de início ainda no primeiro semestre de 2021 --que foi colocada em dúvida por especialistas ouvidos pelas Reuters em razão da complexidade do processo de transferência de tecnologia.

(Reportagem adicional de Paula Arend Laier em São Paulo e Radhika Anilkumar em Bengaluru)

Escrito por Reuters

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