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Be8, ex-BSBios, aposta na expansão internacional; capex desafia projeto no Paraguai

Placeholder - loading - Refinaria de biodiesel em Iraquara, na Bahia 24/03/2023 REUTERS/Jamil Bittar
Refinaria de biodiesel em Iraquara, na Bahia 24/03/2023 REUTERS/Jamil Bittar

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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A brasileira BSBios, maior produtora de biodiesel do Brasil, mudou de nome para Be8, uma nova identidade que quer reforçar uma estratégia de expansão internacional da companhia, disse o presidente da empresa nesta terça-feira.

'Completamos 18 anos (como BSBios), saímos de uma empresa de biodiesel e começamos um novo ciclo com marca que nos inspira para esse crescimento internacional', afirmou Erasmo Carlos Battistella à Reuters.

A Be8 produziu mais de 889 milhões de litros de biodiesel em 2022, mantendo a liderança no mercado nacional com fatia de 14,24%, segundo Relatório de Sustentabilidade divulgado nesta terça-feira pela companhia.

No início do ano, a companhia anunciou a aquisição de uma fábrica de biodiesel e processadora de soja no Paraguai. Há cerca de um ano, a companhia comprou uma unidade de biodiesel na Suíça.

Depois de ser pioneira em exportação de biodiesel para a Europa em 2013, a Be8 realizou a primeira exportação do biocombustível em escala comercial do país para os Estados Unidos no começo de 2023.

A empresa já exporta para 12 países, incluindo África do Sul, Bélgica, China, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Itália, entre outros. No Brasil, atendeu 13 Estados brasileiros com suas unidades produtivas em Passo Fundo (RS) e Marialva (PR).

DESAFIO NO PARAGUAI

Enquanto aguarda a licença ambiental para a construção de uma unidade de etanol de cereais no Rio Grande do Sul, o que é esperado para as próximas semanas, disse Battistella, a companhia busca finalizar um projeto de biocombustíveis avançados no Paraguai, o que viabilizaria o início da obra.

Segundo ele, o projeto de biocombustíveis avançados cuja previsão de investimento girava em torno de 1 bilhão de dólares inicialmente, teve incremento de até 35% no capex, algo que a empresa trabalha para reduzir enquanto também busca as melhores condições de financiabilidade, já que lida também com uma alta de juros global.

'Tivemos alta de capex da ordem de 30% a 35%, não achamos que vamos conseguir reduzir toda essa alta, mas estamos buscar...', afirmou ele, citando efeitos da inflação e da alta de juros.

Outra frente é na busca das melhores condições de financiabilidade. 'Estamos olhando os juros, principalmente os juros dos EUA, já que são financiamentos internacionais que impactam a curva de juro futuro.'

A partir adequação dos custos do projeto, que também está sendo atualizado com novas tecnologias apareceram após o anúncio do empreendimento há alguns anos, a Be8 já teria condições de iniciar a construção da unidade, que deve levar três anos para começar a produzir o diesel HVO e o combustível avançado de aviação SAF.

Questionado sobre a possibilidade de uma eventual abertura de capital para levantar recursos, o presidente da Be8 admitiu que esta pode ser uma 'opção no futuro' que 'não está descartada', mas não há nada concreto sobre a mesa no momento.

A Be8 registrou um faturamento consolidado de 9,6 bilhões de reais no ano passado, alta de 9% em relação a 2021, e a geração de caixa medida pelo Ebitda totalizou 354 milhões de reais, um aumento de 12% na mesma comparação.

Escrito por Reuters

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