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Bezerra põe à disposição cargo de líder do governo no Senado após operação da PF

Placeholder - loading - Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho  09/01/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino
Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho 09/01/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino

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BRASÍLIA (Reuters) - O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), decidiu colocar o cargo à disposição após operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira, que incluiu buscas no gabinete do parlamentar no Congresso e em suas residências, no âmbito de investigação sobre suspeita de desvios de recursos públicos.

“Tomei a iniciativa de colocar à disposição o cargo de líder do governo, para que o governo possa, ao longo dos próximos dias, fazer uma avaliação se não seria o momento de proceder uma nova escolha ou não”, disse o senador a jornalistas, acrescentando ter conversado sobre a decisão com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Segundo Bezerra, que não quis detalhar as respostas de seus interlocutores sobre a decisão de colocar o cargo à disposição, o clima entre integrantes do governo seria de vontade de “aprofundar a análise' sobre o que levou à operação policial, para que o governo possa então se manifestar.

“Mas quero deixar desde pronto o governo à vontade para que, fazendo o juízo da necessidade de um novo interlocutor, não haverá de minha parte nenhuma dificuldade”, afirmou.

Bezerra disse que, qualquer que seja a decisão do governo, continuará trabalhando pelas pautas que defende, como as reformas da Previdência e tributária, e as medidas do pacto federativo.

O senador também reafirmou posição já divulgada mais cedo por sua defesa, em nota, questionando a “extensão” e o “excesso” da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

“Decisão judicial a gente cumpre e depois você recorre e discute ao longo do processo”, disse, argumentando que a manifestação da Procuradoria-Geral da República questionava a necessidade das diligências desta quinta.

Na nota, a defesa do senador disse que causa “estranheza” a adoção de medidas cautelares “em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação”.

E, em um adendo, a defesa do senador citou manifestação da PGR contra a busca por considerar que teria pouca “utilidade prática”.

Em nota sem identificar os suspeitos, a Polícia Federal informou que a ação desta quinta-feira tem o objetivo de desarticular um esquema criminoso de pagamentos de vantagens indevidas por parte de empreiteiras em favor de autoridades públicas.

Instaurada no ano de 2017, a investigação teve início a partir de colaborações de investigados presos no âmbito da operação Turbulência, deflagrada em junho de 2016, que apurava o uso de empresas de fachada na lavagem de dinheiro de empreiteiras e no pagamento de propinas a políticos, segundo a PF.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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