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Blinken diz que qualquer movimento da China para invadir Taiwan teria 'consequências terríveis'

Placeholder - loading - Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken  02/12/2021 Jonathan Nackstrand/Pool via REUTERS
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken 02/12/2021 Jonathan Nackstrand/Pool via REUTERS

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WASHINGTON (Reuters) - Qualquer movimento da China para invadir Taiwan teria 'consequências terríveis', disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nesta sexta-feira, acrescentando que espera que os líderes chineses pensem com muito cuidado sobre 'não precipitar uma crise' no Estreito de Taiwan.

Falando na conferência Reuters Next, Blinken disse que a China está tentando mudar o status quo sobre a autônoma Taiwan --que a China afirma ser seu território--, e que os Estados Unidos estão 'firmemente comprometidos' em garantir que a ilha tenha os meios para se defender.

'Mas aqui, novamente, espero que os líderes da China pensem com muito cuidado sobre isso e sobre não precipitar uma crise que teria, eu acho, consequências terríveis para muitas pessoas, e que não seria do interesse de ninguém, começando pela China', disse Blinken.

Questionado especificamente se os Estados Unidos poderiam se comprometer a enviar forças militares no caso de uma invasão, Blinken disse: 'Temos sido muito claros e consistentemente claros, ao longo de muitos anos, que estamos comprometidos em garantir que Taiwan tenha os meios para se defender e... continuaremos a cumprir esse compromisso.'

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, tem tentado conquistar mais espaço para Taiwan no sistema internacional em meio ao que considera os esforços militares e diplomáticos coercitivos de Pequim para isolar a ilha governada democraticamente.

Biden causou agitação em outubro quando disse que os Estados Unidos, obrigados por uma lei de 1979 a fornecer a Taiwan os meios de se defender, viriam em defesa de Taiwan se a China atacasse.

Seus comentários pareciam partir de uma política norte-americana de longa data de 'ambiguidade estratégica' em relação a Taiwan sobre como Washington responderia a tal cenário. A Casa Branca disse que Biden não sinalizou uma mudança na política dos EUA em relação a Taiwan, e alguns analistas consideraram seus comentários uma gafe.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, prometeu defender a ilha e diz que apenas seu povo pode decidir seu futuro.

(Reportagem de Alessandra Galloni, David Brunnstrom, Michael Martina, Humeyra Pamuk e Simon Lewis)

Escrito por Reuters

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