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Brasil começa a colher milho 2ª safra, ritmo acelera após 10/06 em MT, diz AgRural

Placeholder - loading - Colheita de milho em Maringá (PR) 14/04/2023 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Colheita de milho em Maringá (PR) 14/04/2023 REUTERS/Rodolfo Buhrer

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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) -A colheita da segunda safra de milho do centro-sul do Brasil chegou na última quinta-feira a 0,8% da área estimada para a região, contra 1,2% no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da consultoria AgRural, que elevou sua projeção de safra para novo recorde em meio a um clima favorável.

Em relatório nesta segunda-feira, a AgRural disse que os trabalhos de colheita ainda estão concentrados em Mato Grosso, 'onde o ritmo é um pouco mais lento que o de um ano atrás'. O plantio foi feito com atraso em relação a 2022, após chuvas reduzirem o ritmo da colheita de soja, que precede a semeadura do cereal.

Segundo a analista da AgRural Alaíde Ziemmer, quem colhe milho no Brasil neste início é praticamente apenas o Mato Grosso, maior produtor do cereal no Brasil que lidera os trabalhos, e a movimentação das colheitadeiras é mais intensa no Médio-norte do Estado.

'Eu acredito que o ritmo ainda vai ficar lento na próxima semana, pois o milho ainda está perdendo umidade. Como já é de costume, as chuvas 'cortam' no Cerrado (nesta época), então o produtor aguarda esse milho perder umidade no campo', previu ela.

O Mato Grosso havia colhido 0,5% da área até a última sexta-feira, com ligeiro atraso ante a média história para a época, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A expectativa é de uma safra recorde, acrescentou a consultoria, que elevou sua projeção de colheita total de milho do Brasil para 127,4 milhões de toneladas, versus 125,1 milhões na estimativa de abril, o que tem pressionado os preços do cereal no Brasil.

'O principal motivo para o aumento veio da safrinha, cuja produção estimada subiu de 95,9 milhões para 97,9 milhões de toneladas', concluiu.

Segundo a AgRural, uma nova revisão na projeção será realizada na segunda quinzena de junho, 'mês em que chuvas e temperaturas ainda serão muito importantes para a definição do tamanho final da safrinha, especialmente nos Estados em que o plantio foi mais tardio'.

'Vem muito milho aí. O que talvez pode aliviar essa pressão nos preços pode ser alguma adversidade climática para a safrinha de Estados mais tardios como Paraná e Mato Grosso do Sul, que tiveram atraso no plantio e o potencial das lavouras ainda está em aberto', explicou.

Ela lembrou que o preço do milho já caiu mais de 25 reais a saca de 60 quilos desde o início do ano, à medida que a grande safra caminha para se confirmar. O produto é cotado em torno de 55 reais a saca atualmente em algumas praças do Sudeste.

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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