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Brasil registra recorde diário com 1.972 novas mortes por Covid-19

Placeholder - loading - Coveiros com trajes de proteção carregam caixão de mulher que morreu de Covid-19, no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 09/03/2021 REUTERS/Carla Carniel
Coveiros com trajes de proteção carregam caixão de mulher que morreu de Covid-19, no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 09/03/2021 REUTERS/Carla Carniel

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Por Gabriel Araujo

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta terça-feira mais 1.972 mortes em decorrência da Covid-19, o que representa um novo recorde de óbitos em um único dia desde o início da pandemia e eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 268.370, segundo o Ministério da Saúde.

A máxima anterior havia sido registrada na quarta-feira da semana passada, quando foram notificadas 1.910 mortes. A média móvel de 14 dias para os óbitos também renovou recorde nesta terça, atingindo a marca de 1.420.

Além disso, foram contabilizados 70.764 novos casos de coronavírus no país, que agora possui um total de 11.122.429 infecções confirmadas, conforme os números do ministério.

Em meio a uma nova onda de contaminações, óbitos e sobrecargas em hospitais, que tornam este seu pior momento na pandemia, o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) renovou nesta terça-feira um alerta para a situação crítica dos hospitais nos Estados e municípios brasileiros. Segundo a entidade, 25 das 27 capitais possuem taxas de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) para Covid acima de 80%, sendo 15 delas acima de 90%.

A Fiocruz destacou que o Pará deixou a zona de alerta crítico na última semana, com uma queda na taxa de ocupação de UTIs, mas que o quadro geral mostrou um aumento no indicador em quase todas os Estados e no Distrito Federal, com São Paulo e Sergipe ingressando na zona crítica.

'Nos municípios e Estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, a análise destaca a necessidade de adoção de medidas de supressão mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais', disse a Fiocruz em nota técnica.

Diversos governadores têm reforçado medidas restritivas diante do cenário de alta ocupação dos leitos e ampla transmissibilidade da doença. As restrições, porém, são atacadas com frequência pelo presidente Jair Bolsonaro, que na véspera criticou 'fechamentos indiscriminados', o que disse ser algo 'inadmissível'.

Estado mais afetado pelo coronavírus em números absolutos, São Paulo atingiu nesta terça as marcas de 2.134.020 casos e 62.101 mortes.

Conforme os números do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 928.402 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 33.824 mortes.

O governo ainda reporta 9.843.218 pessoas recuperadas da Covid-19 e 1.010.841 pacientes em acompanhamento.

Escrito por Reuters

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