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Butantan espera receber insumos para 11 milhões de doses da CoronaVac até 10 de fevereiro

Placeholder - loading - Chegada de doses da coronaVac em São Paulo, em dezembro 30/12/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Chegada de doses da coronaVac em São Paulo, em dezembro 30/12/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O Instituto Butantan espera receber da China até o dia 10 de fevereiro os insumos para o envase de mais 11 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, disse nesta quarta-feira o presidente do órgão, Dimas Covas.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Covas disse que a expectativa é que um lote inicial que será usado para o envase de 5,4 mihões de doses chegue até o final deste mês e os 5,6 milhões restantes até 10 de fevereiro.

'O contrato (do Butantan com a Sinovac) claro que prevê as datas de embarque. O contrato está absolutamente sendo cumprido, isso inclusive prevendo a necessidade de autorização do governo chinês', disse o presidente do Butantan, explicando que essa autorização precisa passar por quatro instâncias do governo da China.

'A autorização está caminhando, já tem autorização de três dessas instâncias, estamos aguardando a última aprovação para que seja de fato autorizada a exportação', acrescentou.

O Butantan já entregou cerca de 6 milhões de doses da CoronaVac importadas prontas da China ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, que estão sendo usados na largada da vacinação voltada principalmente aos profissionais de saúde.

Outros 4,8 milhões de doses, essas envasadas pelo Butantan, aguardam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Covas disse que, se houver o aval até o final desta semana, serão disponibilizadas pelo Butantan na próxima semana.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a gestão paulista está em contato direto com as autoridades chinesas para obter a liberação do governo da China para o envio dos insumos ao Butantan.

Mais cedo, em entrevista coletiva em São José dos Campos, Doria disse que espera uma resposta das autoridades chinesas sobre a autorização para envio da matéria-prima em 48 horas.

Ao mesmo tempo que enfatizou por várias vezes a boa relação entre os governos de São Paulo e da China, e que garantiu que não há motivo fora da ordem técnico para a demora na autorização das autoridades chinesas, Doria afirmou que existe um mal-estar entre o governo do Brasil e a China, causado pelas declarações contra o país asiático do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos e aliados.

Doria é desafeto político de Bolsonaro e provável adversário dele na eleição presidencial de 2022.

Na mesma entrevista, o presidente da InvestSP, agência de investimentos paulista, Wilson Mello, disse que uma nova fábrica do Butantan que produzirá integralmente a CoronaVac no Brasil ficará pronta em 30 de setembro.

'Essa fábrica estará pronta no dia 30 de setembro e será entregue ao Butantan. O Butantan começa então a partir de outubro o processo de comissionamento, autorização da Anvisa para que ela possa operar', disse Mello.

'Isso vai fazer com que nós tenhamos a independência completa na produção da vacina e não haja nenhuma necessidade de importar insumos de qualquer lugar.'

De acordo com Doria, a fábrica está sendo construída a um custo de 162 milhões de reais obtidos junto à iniciativa privada 'sem um centavo' do governo federal até o momento.

Escrito por Reuters

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