Carga de energia começa a ser restabelecida no Amapá, diz ONS
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(Reuters) - A carga de energia do Amapá começou a ser gradualmente restabelecida neste sábado, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), após um blecaute iniciado na última terça-feira, decorrente de incêndio em uma substação.
Segundo o órgão, foi realizada uma força-tarefa durante toda a madrugada para retornar com um dos transformadores que atende o Estado.
'Até o momento, já foi possível retomar cerca de 44% da carga de energia do Estado do Amapá, que ainda está em processo de elevação', acrescentou o ONS.
O índice de carga aponta uma melhora em relação à situação de sexta-feira, quando o Amapá estava operando com cerca de 15%.
Havia expectativa no governo, contudo, que até 70% da carga pudesse estar recuperada na sexta-feira.
O órgão acrescentou que as equipes permanecerão mobilizadas até que haja o fornecimento integral de energia ao Estado, o que deve levar cerca de dez dias, conforme informou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na véspera.
'Na madrugada do dia 7 de novembro, o sistema elétrico de Macapá voltou a ser conectado à rede de Transmissão do Sistema Interligado Nacional – SIN, com a conclusão de reparos em um dos transformadores da Subestação Macapá (230/69 kV) e o início gradativo do atendimento aos consumidores', apontou o Ministério de Minas e Energia, em nota.
No final da noite de sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo informando que o governo está empenhado para resolver o problema o mais breve possível. Ele lembrou que geradores termelétricos serão utilizados para minimizar o problema.
'O abastecimento de água já foi normalizado, todos os hospitais já estão com energia', disse Bolsonaro.
O Ministério Público Federal informou que vai cobrar explicações de autoridades e empresas devido ao longo período sem luz.
Na quinta-feira, o ministro de Minas e Energia disse que a subestação atingida por fogo tinha um transformador em manutenção desde dezembro de 2019.
(Por Rodrigo Viga Gaier e Roberto Samora)
Escrito por Reuters
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