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Centenas de milhares de pessoas expressam indignação com a resposta de Evo Morales a incêndios florestais

Placeholder - loading - 04/10/2019 REUTERS/Rodrigo Urzagasti
04/10/2019 REUTERS/Rodrigo Urzagasti

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Por Daniel Ramos

SANTA CRUZ DE LA SIERRA, Bolívia (Reuters) - Centenas de milhares de manifestantes marcharam pelas ruas da maior cidade da Bolívia, questionando o presidente Evo Morales enquanto manifestavam indignação com a resposta de seu governo aos incêndios florestais que destruíram amplas áreas das florestas do país neste ano.

Manifestantes na rica cidade industrial de Santa Cruz brandiram cartazes na manifestação no fim da sexta-feira pedindo um 'voto de castigo' contra Morales nas próximas eleições presidenciais de 20 de outubro.

Pesquisas apertadas mostram que Morales, líder esquerdista mais antigo da América Latina, pode ser forçado a um segundo turno com seu principal rival, Carlos Mesa, um ex-presidente favorável aos negócios.

Durante semanas, candidatos e manifestantes da oposição pediram a Morales que declarasse como um desastre nacional o aumento deste ano de incêndios florestais, que já arrasaram uma área maior que a Costa Rica, para ajudar a facilitar a ajuda internacional.

O governo de Morales disse que uma declaração de desastre poderia convidar a intromissão estrangeira em uma questão soberana, ecoando preocupações expressas pelo vizinho presidente de direita do Brasil, Jair Bolsonaro, que provocou protestos globais por seu tratamento a incêndios na Amazônia brasileira.

Santa Cruz, onde os organizadores disseram que 1,5 milhão de pessoas se juntaram aos protestos de sexta-feira, abriga vastas extensões de florestas de Chiquitano. Elas foram nomeadas para os povos indígenas que os habitam há centenas de anos.

Os manifestantes dizem que uma declaração de desastre da Bolívia removeria barreiras burocráticas à ajuda necessária do exterior para conter incêndios no país sul-americano empobrecido.

As autoridades não deram uma estimativa oficial do número de manifestantes na sexta-feira, mas um repórter local que trabalha com a Reuters disse que cerca de 350.000 pessoas marcharam pela cidade.

(Por Daniel Ramos e Reuters TV)

Escrito por Reuters

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