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Centrais sindicais protestam contra reforma da Previdência e convocam greve para 14 de junho

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SÃO PAULO (Reuters) - As centrais sindicais comemoraram o feriado do Dia do Trabalho nesta quarta-feira com protestos contra a proposta de reforma da Previdência encaminhada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso e anunciaram a convocação de uma greve geral para o dia 14 de junho.

Líderes sindicais criticaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende mudar as regras de acesso às aposentadorias, principal prioridade legislativa do governo Bolsonaro, afirmando que ela é cruel e afeta principalmente a população mais pobre.

'Está aprovado! O Brasil irá parar em defesa do direito à aposentadoria dos brasileiros e das brasileiras. A única forma de barrar essa reforma é fazer o enfrentamento nas ruas. É greve geral', disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas, em São Paulo, ao convocar a greve.

As manifestações desta quarta foram realizadas em conjunto por várias centrais sindicais.

Além da CUT, participaram dos protestos pelo 1º de Maio e contra a reforma da Previdência Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical, Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Em São Paulo, onde a manifestação aconteceu no Vale do Anhangabaú, região central da cidade, as centrais disseram que 200 mil pessoas acompanharam a celebração do Dia do Trabalho. Em todo o país, afirmaram, os protestos reuniram 1 milhão de pessoas.

'Foi um ato histórico, que nos deu força para convocar a greve para 14 de junho', disse o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), ligado à Força Sindical.

A PEC da reforma da Previdência deve começar a ser discutida na semana que vem em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, criada para analisar a matéria.

Uma vez aprovada neste colegiado, a proposta irá ao plenário da Câmara, onde precisará de 308 votos favoráveis em dois turnos de votação para seguir ao Senado, onde precisará de 49 votos também em dois turnos para ser aprovada.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Thomson Reuters

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