China libera exportação de insumos para mais 8,7 mi de doses da CoronaVac, chegada é prevista até dia 10
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Por Eduardo Simões
SÃO PAULO (Reuters) - O governo da China liberou nesta segunda-feira a exportação para o Brasil de 5,6 mil litros de insumos para a produção de 8,7 milhões de novas doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac que está sendo envasada no Brasil pelo Instituto Butantan, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria disse que este lote de insumos deverá chegar ao Brasil até o dia 10 de fevereiro. Ao mesmo tempo, ele confirmou que na quarta-feira desta semana chega ao Brasil um lote anterior, de 5,4 mil litros de insumos, o bastante para 8,6 milhões de doses da vacina.
'Acabamos de receber --eu recebi aqui no meu celular-- a informação de que o governo da China acaba de liberar a exportação de mais 5.600 litros dos insumos da vacina do Butantan', disse.
'Portanto, com isso, teremos mais 8,7 milhões de vacinas em São Paulo com a chegada prevista até o dia 10 de fevereiro', acrescentou.
Também presente na entrevista coletiva, o presidente do Butantan, Dimas Covas, disse que os dois lotes permitirão a entrega de 17,3 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde entre 25 de fevereiro e a primeira quinzena de março, com a liberação pelo Butantan de cerca de 600 mil doses por dia.
O contrato do Butantan com o Ministério da Saúde prevê a entrega de 46 milhões de doses da vacina ao PNI até abril e, na semana passada, tanto o instituto como a pasta disseram que será assinado nesta semana o contrato pelo qual o ministério exercerá a opção de comprar mais 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões.
'Já temos um outro pedido em andamento, de 8 mil litros de matéria-prima adicionais a esse que foi autorizado hoje. A produção com esse quantitativo de matéria-prima prosseguirá muito rapidamente até a integralização dos 46 milhões', disse Covas.
'E, na sequência, vamos tratar dos 54 milhões que já devemos ter um cronograma nesta semana, assim que consigamos assinar o contrato com o Ministério da Saúde. Isso vai nos permitir chegar ao total de 100 milhões de doses e a nossa programação é que possamos entregar essas doses até julho, começo de agosto deste ano', acrescentou.
Escrito por Reuters
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