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Colômbia e rebeldes do ELN declaram cessar-fogo em mais recente rodada de negociações

Placeholder - loading - Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e o comandante do ELN, Antonio Garcia, apertam as mãos enquanto o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, aplaude, durante o anúncio de cessar-fogo 09/06/2023 Pre
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e o comandante do ELN, Antonio Garcia, apertam as mãos enquanto o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, aplaude, durante o anúncio de cessar-fogo 09/06/2023 Pre

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Por Nelson Acosta

HAVANA (Reuters) - O governo da Colômbia e o grupo guerrilheiro de esquerda ELN anunciaram um cessar-fogo bilateral nesta sexta-feira, depois de encerrada uma terceira rodada de negociações de paz em Havana.

Os preparativos para o cessar-fogo, que entrará em vigor no próximo dia 3 de agosto e durará 180 dias, devem começar imediatamente, disse o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, falando em nome das partes do acordo.

'No dia 3 de agosto de 2023, a plena implementação... do cessar-fogo bilateral nacional e temporário começará com a aplicação total dos protocolos e a plena operação do mecanismo de monitoramento e verificação', disse Rodríguez.

Uma quarta rodada de negociações de paz acontecerá na Venezuela entre 14 de agosto e 4 de setembro, disse Rodríguez.

O anúncio do cessar-fogo é uma boa notícia para o presidente colombiano Gustavo Petro, que enfrenta alegações de irregularidades financeiras em sua campanha eleitoral, ameaçando outros aspectos das suas planejadas reformas políticas e sociais.

O presidente de esquerda, que compareceu ao anúncio do cessar-fogo nesta sexta-feira, prometeu no início do mandato um plano ambicioso para a paz total no país sul-americano, que há muito tempo é atormentado por conflitos internos.

'Aqui termina uma fase de insurgência armada na América Latina', disse Petro aos participantes da cerimônia de encerramento em Havana. 'O mundo das armas e de matar uns aos outros... precisa acabar.'

O conflito na Colômbia, que dura quase seis décadas, já matou pelo menos 450.000 pessoas.

As negociações em Havana pararam em meados de maio depois que Petro questionou a unidade da liderança do grupo, provocando uma resposta do ELN, que na época disse que as negociações haviam entrado em 'crise'.

Escrito por Reuters

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