Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Confronto entre palestinos e polícia de Israel deixa mais de 300 feridos na mesquita de Al-Aqsa

Placeholder - loading - Polícia israelense e palestinos se enfrentam em frente à mesquita de Al Aqsa em Jerusalém 10/05/2021 REUTERS/Ammar Awad
Polícia israelense e palestinos se enfrentam em frente à mesquita de Al Aqsa em Jerusalém 10/05/2021 REUTERS/Ammar Awad

Publicada em  

Por Jeffrey Heller

JERUSÁLEM (Reuters) - Manifestantes palestinos atiraram pedras e policiais israelenses dispararam granadas de atordoamento e balas de borracha em confrontos diante da mesquita de Al-Aqsa de Jerusalém nesta segunda-feira, quando Israel comemorou o aniversário da captura de partes da cidade na Guerra dos Seis Dias de 1967.

A Sociedade do Crescente Vermelho palestina disse que mais de 305 palestinos ficaram feridos no episódio e que ao menos 228 deles foram levados a hospitais. Vários se encontram em estado grave, e a polícia disse que 21 agentes ficaram feridos.

Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã, é um foco de violência em Jerusalém durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã, e os conflitos causaram preocupação internacional.

As tensões ficaram particularmente altas porque Israel comemorou o 'Dia de Jerusalém', sua celebração anual da conquista de Jerusalém Oriental e da Cidade Velha murada, que abriga sítios sagrados muçulmanos, judeus e cristãos.

Na tentativa de amenizar a situação, a polícia israelense disse que proibiu que grupos judeus realizassem visitas nesta data à praça sagrada que abriga Al-Aqsa, que estes reverenciam como o local original de templos bíblicos.

A polícia também estudava redirecionar um desfile tradicional do Dia de Jerusalém no qual milhares de jovens judeus portando bandeiras de Israel atravessam o Portão de Damasco da Cidade Velha e o Bairro Muçulmano.

A polícia disparou gás, granadas de atordoamento e balas de borracha contra centenas de palestinos que os alvejaram com pedras na praça de Al-Aqsa, disseram testemunhas.

A violência no complexo sagrado diminuiu várias horas depois de começar, e testemunhas disseram que a polícia israelense começou a permitir a entrada de palestinos de mais de 40 anos.

Em comentários públicos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está determinado a manter a lei e a ordem em Jerusalém, preservando ao mesmo tempo a 'liberdade de culto e a tolerância a todos'.

Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, acusou 'forças de ocupação israelenses' de realizarem uma 'operação brutal' em Al-Aqsa.

As tensões também são insufladas pelos planos de expulsão de várias famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

  1. Home
  2. noticias
  3. confronto entre palestinos e …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.