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Contratação de energia deve acelerar em 2024 com melhor custo e preço, avalia Thymos Capital

Placeholder - loading - Torres de transmissão de energia elétrica no Pará 30/03/2010 REUTERS/Paulo Santos
Torres de transmissão de energia elétrica no Pará 30/03/2010 REUTERS/Paulo Santos

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SÃO PAULO (Reuters) - O ano de 2024 promete ser 'consideravelmente melhor' do que 2023 para contratação de energia elétrica e operações de compras e venda de ativos, à medida que a dinâmica de preços de energia começa a mudar e os custos de investimentos para novos projetos mostram redução, avaliou a Thymos Capital nesta quarta-feira.

O cenário para negócios no setor elétrico vem melhorando desde o ano passado, disse a Thymos, depois de um biênio 22-23 desafiador principalmente para o segmento de geração, com os empreendedores tendo dificuldade para lançar novos projetos devido à sobreoferta de energia no Brasil aliada a juros mais elevados e pressão de custos.

'O que o mercado está vendo hoje: preço de PPA (contrato de compra e venda de energia) caindo e preço da energia no spot dando um soluço e demonstrando que esse cenário de preços baixos pode não durar muito tempo', disse André Fonseca, diretor da Thymos Capital, nova empresa lançada pela consultoria especializada em energia Thymos para o mercado de 'M&As'.

'Essa combinação demonstra que existe oportunidade para ser capturada para assinatura de contratos (de energia) de longo prazo, que viabilizam os projetos 'greenfield' de solar e eólica', acrescentou o executivo, durante conversa com jornalistas.

Alexandre Viana, COO da Thymos Energia, avaliou que novos 'soluços' de preços da energia no mercado à vista podem voltar a ocorrer no segundo semestre deste ano, já que a composição da matriz elétrica brasileira está mudando com o ingresso de fontes com geração mais variável, trazendo mais volatilidade.

'O mercado já começou a precificar... Isso acabou motivando os grandes consumidores a olharem com mais cuidado. E quando falo 'mais cuidado', é fazer compras (de energia)'.

Outro ponto que pode acelerar a assinatura de negócios no setor são as recentes críticas feitas pelo governo ao mercado livre de energia, mais especificamente à modalidade de autoprodução, na qual as empresas donas de projetos de geração são isentas do pagamento de alguns encargos setoriais.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, têm feito críticas ao crescimento do mercado livre, dominado por empresas, e o ônus que isso impôs aos consumidores do mercado cativo, como as residências, via aumento da conta de luz.

'O mercado tem olhado nos últimos dois anos já com um pouco receio de que venha alguma regra que torne menos atrativa a autoprodução... Agora voltou a um ciclo de maior aceleração, tem mais gente olhando autoprodução com receio de que as regras mudem'.

Lançada nesta quarta-feira, a Thymos Capital presta assessoria financeira em energia para operações de dívida e equity, consolidando em uma nova empresa uma área já ativa no grupo Thymos, que trabalhou em importantes 'deals' do setor elétrico nos últimos anos, como as privatizações das empresas CEEE, CEB e Eletrobras.

Entre as oportunidades vislumbradas pela Thymos Capital para o setor de energia nos próximos anos, estão os leilões de transmissão, que vêm contratando investimentos bilionários na implantação de novas linhas e subestações, e a abertura do mercado livre para consumidores de menor porte, estimulado a criação de um ambiente de 'varejo' no setor elétrico.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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