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Diretora da OMS para as Américas diz que 226.000 morreram de Covid-19 na região

Placeholder - loading - Enterro de idoso vítima de Covid-19 em cemitério de Santiago, no Chile 19/06/2020 REUTERS/Ivan Alvarado
Enterro de idoso vítima de Covid-19 em cemitério de Santiago, no Chile 19/06/2020 REUTERS/Ivan Alvarado

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Por Anthony Boadle e Adriana Barrera

BRASÍLIA/CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Quase metade de todos os casos de Covid-19 no mundo está nas Américas, e os números continuam subindo na região, disse a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas, Carissa Etienne, nesta quarta-feira.

Até 23 de junho, foram registrados mais de 4,5 milhões de casos de Covid-19 e 226.000 mortes nas Américas, disse ela em entrevista por videoconferência de Washington.

Somente na América Latina e no Caribe, os casos triplicaram de 690.000 há um mês para 2 milhões.

Há transmissão generalizada na América Central e na América do Sul. Nos últimos dias, o Brasil ultrapassou 1 milhão de casos de Covid-19, se juntando aos Estados Unidos como o único outro país do mundo com casos em sete dígitos.

Etienne disse que o Caribe está se saindo melhor, mas com áreas de alta incidência do vírus na fronteira do Haiti e na República Dominicana, além de uma região que abrange Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

O Brasil, país mais atingido da América Latina, ampliou os testes nas últimas semanas, mas ainda não está fazendo o suficiente, disse Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

'O Brasil ainda não está fazendo 10.000 testes por milhão de habitantes. Isso precisa ser aumentado', afirmou.

Embora a recomendação da OMS contra viagens não essenciais permaneça em vigor, as decisões sobre viagens dependem dos governos de cada país, disse Ciro Ugarte, diretor de emergências da Opas.

'Não existe essa coisa de risco zero. Sempre há risco. Atualmente, não existe uma ferramenta para decidir quem deve entrar em um avião e quem não deve', afirmou.

Etienne disse que a região precisa ser realista e se adaptar a um novo modo de vida com a Covid-19.

'Na ausência de tratamentos eficazes ou de uma vacina amplamente disponível, prevemos que nos próximos dois anos nas Américas teremos surtos recorrentes de Covid-19, que podem ser intercalados com períodos de transmissão limitada', afirmou.

Escrito por Reuters

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