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Divisão em coalizão governista de Israel aponta retorno da política interna à normalidade

Placeholder - loading - Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Parlamento israelense em Jerusalém 14/06/2023 REUTERS/Ronen Zvulun
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Parlamento israelense em Jerusalém 14/06/2023 REUTERS/Ronen Zvulun

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JERUSALÉM (Reuters) - Um bloco centrista no governo de unidade de Israel, formado em torno do ex-ministro da Defesa Benny Gantz, se dividiu, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu cinco meses após o início da guerra na Faixa de Gaza.

Após meses em que as regras normais da política foram suspensas, a divisão foi vista como um sinal de posicionamento antes de uma possível eleição nos próximos meses, bem antes da data prevista em outubro de 2026.

Gideon Saar, ex-ministro da Justiça que deixou o partido de Netanyahu, o Likud, para unir forças com Gantz, anunciou de forma inesperada na terça-feira que encerrará a parceria e estabelecerá um bloco de centro-direita separado no Parlamento.

Os dois homens se juntaram aos parceiros de coalizão de Netanyahu em um governo emergencial de unidade nacional em outubro, na esteira do ataque liderado pelo grupo palestino Hamas ao país que desencadeou a guerra.

Essas mudanças na coalizão são uma característica perene da política interna de Israel e não deve ter efeito imediato sobre a estabilidade do governo, com Saar potencialmente reivindicando seu próprio assento no gabinete de guerra.

No entanto, os analistas disseram que o rompimento sinalizou um retorno à política pré-guerra, como de costume em Israel.

'Junto das divergências políticas em andamento, a mudança é uma evidência de uma divisão crescente na política israelense após 7 de outubro: o retorno da direita contra a centro-esquerda', escreveu Amit Segal, colunista do veículo N12.

Gantz, o grande favorito para se tornar o próximo primeiro-ministro de Israel, já havia incomodado os parceiros da coalizão nacionalista religiosa de Netanyahu com uma visita a Washington e Londres neste mês, que ele fez sem a aprovação do premiê.

'Não podemos ignorar o fato de que há desafios na conduta do governo', disse Netanyahu em um discurso no Parlamento nesta quarta-feira, mas pediu unidade e que os partidos 'façam o que é certo para Israel'.

'Quando a guerra terminar, realizaremos eleições e todos os candidatos poderão explicar o que oferecem e o que fizeram pelo país durante esse período difícil', disse ele.

Nesta quarta-feira, o Channel 12, uma das principais emissoras de televisão de Israel, publicou uma pesquisa que mostrava um apoio crescente a eleições antecipadas imediatamente ou quando a guerra em Gaza terminar, com até 50% dos eleitores de direita sendo favoráveis.

A pesquisa ainda mostrou o partido de Gantz, o Unidade Nacional, acima do Likud, com o próprio Gantz mantendo uma vantagem de 12 pontos percentuais sobre Netanyahu.

(Por James Mackenzie)

Escrito por Reuters

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