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Em arriscado negócio de exploração lunar, Intuitive Machines prepara outro pouso este ano

Placeholder - loading - Sona espacial Odysseus, da Intuitive Machines, passa pela Lua 21/02/2024 Intuitive Machines/Divulgação via REUTERS
Sona espacial Odysseus, da Intuitive Machines, passa pela Lua 21/02/2024 Intuitive Machines/Divulgação via REUTERS

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Por Joey Roulette

WASHINGTON (Reuters) - A Intuitive Machines e seus clientes em transporte de carga para o espaço esperam que a empresa saia mais forte dos problemas ocorridos esta semana em sua missão de pouso na Lua, com melhorias já pensadas para a segunda missão lunar da empresa, depois de a primeira ter sido a mais emblemática já realizada por qualquer empresa privada.

A sonda lunar Odysseus se aproxima nesta quinta-feira do fim de uma missão com duração de uma semana perto do polo sul lunar, depois de uma série de sucessos e fracassos que ilustraram os riscos que a empresa e a Nasa, maior apoiadora da missão, tiveram que superar.

A Nasa aposta que, apoiando uma série de missões privadas e com baixo orçamento para a Lua, vai incentivar projetos que levem astronautas ao satélite da Terra nesta década. O plano tem folga financeira para bancar fracassos e oferece às empresas grandes incentivos para terem sucesso com pouco investimento.

“É uma nova forma de ir à Lua, eventualmente a Marte, e é uma nova Lua para a qual estamos indo”, afirmou o chefe da Nasa, Bill Nelson, em uma entrevista, classificando a missão da Intuitive Machines como um exemplo de sucesso. “Não vamos para uma região permanentemente iluminada e mais plana no Equador, como a Apollo. Vamos a uma região perigosa e escura, com muitos buracos.”

As ações da Intuitive Machines caíam 4,4% nesta quinta-feira.

A sonda da empresa tombou após a ocorrência de uma série de problemas, incluindo a necessidade de uma solução alternativa de última hora para um laser que dizia à máquina onde estava a superfície. A Nasa e os participantes comerciais da companhia podiam se comunicar com os instrumentos, mas não obtiveram todos os dados esperados.

Embora alguns experimentos tenham sido decepcionantes, como uma câmera desenvolvida pela Universidade Aeronáutica Embry-Riddle que nunca funcionou como esperado no espaço, outros tiveram sucesso.

A Lonestar Data Holdings, uma startup com sede em Houston que desenvolve data centers espaciais, tinha um pequeno servidor a bordo do módulo de pouso para testar a transmissão de dados entre a Terra e a Lua.

“Conseguimos tudo o que precisávamos com a missão e estamos incrivelmente felizes”, disse o presidente-executivo da Lonestar, Chris Stott. A Lonestar já reservou espaço no próximo voo da Intuitive Machines, ainda este ano.

Essa missão, chamada IM-2, está esgotada e uma terceira está sendo planejada. O presidente-executivo da Intuitive Machines, Steve Altemus, disse na quarta-feira que, desde o pouso, a Agência Espacial Europeia manifestou interesse em voar em uma das missões da empresa.

Altemus disse que erros não letais ilustraram uma série de melhorias a serem feitas na IM-2. O erro mais flagrante da missão foi esquecer de desligar um interruptor de segurança que impediu o funcionamento do laser de pouso. Ele também disse que a equipe da IM-1 melhorou em antecipar possíveis problemas e soluções alternativas.

Parte do sucesso da missão foi o fato de que, comparado com os orçamentos espaciais do passado, o projeto foi uma pechincha. A Nasa investiu 118 milhões de dólares na missão da Intuitive Machines, enquanto a companhia pagou quase 100 milhões.

Escrito por Reuters

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