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Em resposta a protestos, Macron anuncia redução de impostos e aumento de salários na França

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Por Michel Rose e John Irish

PARIS (Reuters) - O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira aumentos salariais para trabalhadores mais pobres e redução de impostos para aposentados, oferecendo concessões após semanas de protestos violentos que desafiaram sua autoridade.

Em seu primeiro pronunciamento nacional após dois dos finais de semana mais tensos da França em anos, Macron buscou restaurar a calma após acusações de que seus métodos políticos e políticas econômicas estão fraturando o país.

'Queremos uma França onde se possa viver em dignidade através de seu trabalho e neste ponto fomos muito devagar', disse Macron no horário nobre da televisão.

'Eu peço ao governo e ao Parlamento que façam o que é necessário', acrescentou.

A declaração do presidente ocorre 48 horas depois que manifestantes, que ficaram conhecidos como 'coletes amarelos' pela roupa que vestem, entraram em conflito com a polícia nas ruas de Paris, incendiando carros e saqueando lojas.

Macron enfrenta uma tarefa delicada: precisa convencer a classe média e operários de que ele compreende sua revolta relacionada a um aperto nos gastos internos, sem se expor a acusações de ter cedido aos protestos das ruas.

Ele disse que pessoas que ganham o salário mínimo terão um aumento de 100 euros por mês a partir de 2019, sem custo extra aos empregadores. Aposentados que ganham menos de 2 mil euros terão o recente aumento de impostos cancelado.

Mas ele também disse que continuará comprometido à sua agenda de reformas e se recusou a retomar um tributo sobre grandes fortunas.

'Nós responderemos à urgência econômica e social com medidas fortes, ao reduzir impostos mais rapidamente, manter nossos gastos sob controle, mas não com reviravoltas', disse Macron.

(Reportagem adicional de Richard Lough, Leigh Thomas, Pascale Denis, Jean-Bapttiste Vey, Marine Pennetier em Paris e Dhara Ranasinghe em Londres)

Escrito por Thomson Reuters

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