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Especialistas listaram alternativas à carne vermelha

Além de trazer benefícios à saúde, a redução do consumo de carne faz bem também à natureza.

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Tem se tornando cada vez mais claro o tamanho do problema que o consumo excessivo de carne vermelha pode causar à saúde. Pesquisas encontraram associações entre dietas pesadas dessas proteínas e muitas doenças crônicas, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardíacas e câncer.

A carne vermelha vem com grandes quantidades de gordura saturada, e formas processadas, como bacon e salsicha, geralmente contêm substâncias químicas ligadas ao câncer. Mas a proteína encontrada nas plantas está ligada ao oposto: taxas mais baixas de muitas das mesmas doenças e vida mais longa, graças às fibras, gorduras saudáveis ??e micronutrientes que a acompanham.

Trocar a carne bovina por vegetais ricos em proteína, como feijão, ervilha e nozes, traz grandes benefícios não apenas para a saúde das pessoas, mas também para a saúde do planeta, segundo um relatório publicado em janeiro pelo World Economic Forum (WEF). Se as pessoas em todo o planeta fizessem uma mudança, passando da carne bovina para outras fontes de proteína, as emissões globais de gases do efeito estufa cairiam em 25% e as mortes relacionadas à dieta cairiam 5% nos países ricos, estima o relatório.

A produção de carne vermelha é difícil para o meio ambiente porque a criação de gado requer grandes lotes de terra e emite muitos gases de efeito estufa na atmosfera.

Em outro relatório, publicado em 16 de janeiro no Lancet, 37 especialistas de 16 países elaboraram uma dieta que eles concordaram ser ideal para as pessoas e para o planeta. De acordo com o grupo, os americanos - que comem mais de seis vezes a quantidade recomendada de carne vermelha - devem procurar obter a maior parte de sua proteína a partir de fontes vegetais.

Os benefícios para a saúde e para o planeta estão tornando as proteínas à base de vegetais uma área valiosa para a inovação. A seguir, algumas alternativas à carne vermelha:

Carne cultivada

As startups estão experimentando o uso de células animais em um laboratório para cultivar produtos alimentícios que são geneticamente idênticos a aves, carne de porco, carne e peixe. A carne cultivada é apenas um pouco mais saudável do que a tradicional - tem um melhor perfil de ácidos graxos -, mas é mais sustentável, já que a carne cultivada reduz os problemas ambientais e éticos associados à agricultura convencional, de acordo com o WEF.

A carne cultivada ainda não foi aprovada pela Food and Drug Administration, mas as empresas estão prontas. Em dezembro, a Just Inc., uma empresa sediada em San Francisco, fez uma parceria com uma fazenda japonesa para produzir carne cultivada.

Algas

A alga verde-azulada tem um perfil nutricional semelhante aos ovos, de acordo com o artigo da revista Lancet. Embora seja rica em sal, a espirulina, como também é chamada, em pó pode ser misturada em smoothies, wraps, barras energéticas e sobremesas. As algas produzem poucos gases de efeito estufa e poderiam "reduzir o desmatamento devido à produção de soja e outros alimentos" se consumidas em vez de carne vermelha, diz o relatório do WEF.

Insetos

Criar insetos para a alimentação é muito mais sustentável do que a pecuária tradicional, porque eles emitem menos gases de efeito estufa, amadurecem e se reproduzem rapidamente, e exigem muito menos terra e água, segundo um documento de 2017 publicado na revista Global Food Security. Insetos ricos em proteína e de qualidade alimentar, como grilos e gafanhotos, já estão amplamente disponíveis como “farinha” e como ingredientes em barras energéticas e chocolates.

Feijões

Estes grãos são ricos em fibras, ferro, potássio e aminoácidos, além de proteína. Eles são ótimos para o planeta também: um estudo de 2017 publicado na revista Climactic Change previu que os EUA poderiam alcançar até 74% de suas metas de redução de gases de efeito estufa até 2020 se os americanos começassem a comer feijão em vez de carne bovina. "

Ervilha e soja

O tofu à base de soja, a alternativa de carne mais popular, tem uma boa quantidade de proteína, além de fibras e gorduras saudáveis. Também é mais leve nas emissões de gases do efeito estufa do que a carne. E a proteína de ervilha está agora surgindo em todos os tipos de produtos, como o hambúrguer vegetariano.

Nozes

Tornar as nozes uma fonte protéica principal é um “golpe duplo” para a saúde, diz Dr. Walter Willett, um dos autores do artigo da revista The Lancet e professor de epidemiologia e nutrição no Harvard T.H. Chan School of Public Health, já que as castanhas reduzem os riscos de doenças ligadas à carne vermelha, ao mesmo tempo em que oferecem importantes nutrientes. O WEF também coroou as castanhas como a melhor alternativa protéica para reduzir as emissões de dióxido de carbono.

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