EUA dizem, agora, que não há evidências de 'equipes de captura para matar' no Capitólio dos EUA
EUA dizem, agora, que não há evidências de 'equipes de captura para matar' no Capitólio dos EUA
Reuters
15/01/2021
Atualizada em 15/01/2021
Por Brad Heath e Sarah N. Lynch e Jan Wolfe
WASHINGTON (Reuters) - O principal promotor federal de Washington afirmou nesta sexta-feira que não há 'evidências claras' para sugerir que os manifestantes que invadiram o prédio dos Capitólio dos Estados Unidos constituíram 'equipes de captura para matar'.
Os comentários do procurador interino norte-americano, Michael Sherwin, pareciam constituir um esforço para reverter as alegações que promotores federais do Estado do Arizona fizeram em um processo judicial na quinta-feira, no qual alegavam haver evidências de que manifestantes pretendiam 'capturar e assassinar autoridades eleitas'.
Sherwin afirmou que seu gabinete está liderando os esforços da promotoria, mas como os escritórios locais ajudam a alcançar suspeitos em suas regiões, pode ter havido uma 'desconexão' nas evidências obtidas até ao momento nos casos.
Na quinta-feira, promotores federais haviam feito alegações abrangentes sobre a investigação em andamento em um processo enquanto pediam a um juiz a prisão de Jacob Chansley, homem do Arizona que pertence ao movimento de teoria da conspiração QAnon, que foi fotografado usando chifres enquanto estava na mesa do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, no Senado dos EUA.
No processo, eles afirmaram que Chansley deixou um bilhete para Pence alertando que 'é apenas uma questão de tempo, a justiça está chegando'.
'Fortes evidências, incluindo as próprias palavras e ações de Chansley no Capitólio, sustentam que a intenção dos desordeiros do Capitólio era capturar e assassinar autoridades eleitas no governo dos Estados Unidos', escreveram os promotores.
À Reuters, um porta-voz do Gabinete do Procurador dos EUA no Arizona afirmou que o gabinete planeja apresentar um memorando corrigido nesta sexta-feira, antes do comparecimento de Chansley no tribunal federal para sua audiência de detenção.
Reuters

