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EUA não apoiam independência de Taiwan, diz Biden

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden, conversa com jornalistas no Estado norte-americano da Pensilvânia 12/01/2024 REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA, Joe Biden, conversa com jornalistas no Estado norte-americano da Pensilvânia 12/01/2024 REUTERS/Leah Millis

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Por Steve Holland e Nandita Bose e Trevor Hunnicutt

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste sábado que os EUA não apoiam a independência de Taiwan, depois que os eleitores taiwaneses rejeitaram a China e deram ao partido governista um terceiro mandato presidencial.

O candidato presidencial do Partido Democrático Progressista (PDP) de Taiwan, Lai Ching-te, venceu a eleição na ilha, em uma veemente rejeição da pressão chinesa contra ele, e prometeu enfrentar Pequim e buscar negociações.

'Não apoiamos a independência...', disse Biden, quando perguntado sobre a reação às eleições deste sábado.

Horas antes da abertura das urnas, Washington advertiu que 'seria inaceitável' que 'qualquer' país interferisse nas eleições.

Taiwan, uma ilha vizinha que a China reivindica como sua, tem sido uma história de sucesso democrático desde que realizou sua primeira eleição presidencial direta em 1996, o ponto culminante de décadas de luta contra o regime autoritário e a lei marcial.

Os Estados Unidos são o mais importante apoiador internacional e fornecedor de armas de Taiwan, apesar da falta de laços diplomáticos formais com a ilha.

O governo Biden temia que a eleição, a transição e o novo governo aumentassem o conflito com Pequim.

Biden tem trabalhado para suavizar as relações com a China, inclusive concordando em conversar sobre as diferenças em questões de segurança em uma cúpula na Califórnia com o presidente chinês, Xi Jinping, em novembro.

O governo de Taiwan espera que a China tente pressionar seu novo presidente após a votação, incluindo a realização de manobras militares perto da ilha na primavera do Hemisfério Norte, disseram dois altos funcionários do governo. A China nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle.

Em uma demonstração de apoio ao governo, Biden planeja enviar uma delegação não oficial para a ilha autônoma, de acordo com um funcionário graduado do governo norte-americano.

É provável que a delegação inclua alguns ex-funcionários norte-americanos de alto escalão, de acordo com esta autoridade, que disse que os nomes ainda não foram finalizados. Delegações semelhantes já foram enviadas a Taiwan no passado.

A China ficou irritada em 2016 quando o então presidente eleito dos EUA Donald Trump falou por telefone com a presidente Tsai Ing-wen, de Taiwan, a primeira conversa desse tipo entre os líderes dos EUA e de Taiwan desde que o presidente Jimmy Carter mudou o reconhecimento diplomático de Taiwan para a China em 1979.

Escrito por Reuters

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