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EUA se opõem ao deslocamento forçado de palestinos, diz Blinken diz ao rei da Jordânia

EUA se opõem ao deslocamento forçado de palestinos, diz Blinken diz ao rei da Jordânia

Reuters

07/01/2024

Placeholder - loading - O rei Abdullah II da Jordânia e o príncipe herdeiro Hussein se reúnem com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e autoridades em Amã, na Jordânia 07/01/2024  Corte Real Hachemita/Divulgação
O rei Abdullah II da Jordânia e o príncipe herdeiro Hussein se reúnem com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e autoridades em Amã, na Jordânia 07/01/2024 Corte Real Hachemita/Divulgação

Por Simon Lewis e Suleiman Al-Khalidi

AMÃ/DOHA (Reuters) - O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, garantiu ao rei Abdullah da Jordânia neste domingo que Washington se opõe ao deslocamento forçado de palestinos de Gaza ou da Cisjordânia ocupada, enquanto alimenta esperanças de iniciar conversas sobre o futuro de Gaza.

Na reunião, o rei expressou as preocupações da Jordânia sobre o deslocamento, segundo declaração divulgada pelo palácio, enquanto Israel continua sua campanha militar que destruiu boa parte de Gaza e deixou seus 2,3 milhões de moradores à beira da inanição, de acordo com entidades de ajuda humanitária.

Na conversa com o rei Abdullah em Amã, Blinken 'ressaltou a oposição dos EUA ao deslocamento forçado de palestinos da Cisjordânia e de Gaza e a necessidade crítica de proteger os civis palestinos na Cisjordânia da violência de colonos extremistas,' disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado.

A maioria dos moradores de Gaza foram desalojados pelo conflito e a violência também se espalhou para a Cisjordânia, incluindo um ataque mortal à cidade de Jenin neste domingo.

O rei Abdullah disse à Blinken que Washington têm um papel essencial a desempenhar, pressionado Israel a realizar um cessar-fogo imediato e alertou para as 'repercussões catastróficas' da continuidade da guerra em Gaza, iniciada quando o Hamas atacou Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e raptando 240 reféns.

O contra-ataque por ar e terra de Israel já havia deixado 22.722 palestinos mortos até o sábado, de acordo com autoridades de saúde palestinas.

(Reportagem de Simon Lewis e Suleiman Al-Khalidi em Amã; Reportagem adicional de Fadi Shana e Mohammed Salem em Rafah)

Reuters

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