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EXCLUSIVO-Equador não intervirá mais com Reino Unido por Assange, diz chanceler

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Por Alexandra Valencia

QUITO (Reuters) - O Equador não pretende intervir mais com o governo britânico em favor do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, nas conversas a respeito de sua situação como asilado na embaixada do país em Londres, disse o ministro de Relações Exteriores equatoriano na terça-feira.

O chanceler José Valencia disse em uma entrevista à Reuters que a única responsabilidade do Equador é zelar pelo bem estar de Assange, depois que o australiano processou o Equador por causa das novas condições de seu asilo na embaixada londrina.

'O Equador não tem a responsabilidade de adotar mais nenhuma medida', disse Valencia. 'Não somos os advogados do senhor Assange, nem somos representantes do governo britânico. Esta é uma questão a ser resolvida entre Assange e o Reino Unido'.

O Escritório para Relações Exteriores e a Comunidade Britânica não respondeu de imediato a emails pedindo comentários depois do horário comercial.

Greg Barns, um advogado australiano que aconselha Assange, disse em um email que 'desdobramentos no caso nos últimos tempos' mostraram a necessidade de o governo da Austrália intervir para auxiliar 'um de seus cidadãos que enfrenta um perigo real'.

Essa posição marca um rompimento com a atitude anterior do Equador de manter um diálogo com as autoridades britânicas a respeito da situação de Assange desde que lhe concedeu asilo em 2012, quando ele se refugiou em sua embaixada em Londres depois que tribunais britânicos ordenaram sua extradição à Suécia para ser interrogado em um caso de assédio sexual.

O caso foi descartado desde então, mas amigos e apoiadores disseram que agora Assange teme ser preso e eventualmente extraditado aos Estados Unidos se deixar a embaixada.

O WikiLeaks, que publicou segredos diplomáticos e militares dos EUA quando Assange administrava a operação, é alvo de uma investigação de um grande júri norte-americano.

Valencia disse estar 'frustrado' com a decisão de Assange de entrar com um processo em uma corte equatoriana na semana passada em reação aos novos termos de seu asilo, que exigem que ele pague por despesas médicas e telefônicas e limpe a sujeira de seu gato.

'Não existe nenhuma obrigação em acordos internacionais de que o Equador pague por coisas como a lavagem das roupas do senhor Assange', afirmou.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse que o asilo não pode ser eterno, mas expressou preocupação com a possibilidade de Assange ser extraditado aos EUA.

Escrito por Thomson Reuters

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