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Fernández designa assessores para transição na Argentina; mercados aguardam ansiosos

Placeholder - loading - Presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández 28/10/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández 28/10/2019 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Nicolás Misculin

BUENOS AIRES (Reuters) - O peronista Alberto Fernández designou quatro assessores para iniciar a transição de governo após vencer as eleições presidenciais da Argentina no domingo, disse um de seus porta-vozes nesta terça-feira, dando indícios muito esperados pelos investidores sobre sua futura equipe.

O líder de centro-esquerda se reuniu na segunda-feira com o presidente em fim de mandato, Mauricio Macri, em busca de um diálogo que permita reduzir os efeitos de uma crise econômica severa, mas a instabilidade dos mercados podia continuar nesta terça-feira devido à incerteza política e financeira.

O porta-voz de Fernández confirmou que Santiago Cafiero, Eduardo de Pedro, Gustavo Beliz e Vilma Ibarra negociarão a transição de poder com os funcionários indicados por Macri. Entre os designados não há nenhum economista, e por isso permanece a incógnita sobre quem liderará a equipe econômica de Fernández.

'A única solução para liberar a tensão do mercado é um gesto de efeito positivo sobre a confiança de uma equipe econômica crível e um plano preventivo de negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional)', disse Siobhan Morden, diretora-gerente da Amherst Pierpont Securities, em um comunicado.

Cafiero é visto como provável chefe de gabinete de Fernández, enquanto De Pedro --político próximo da ex-presidenta e vice de Fernández, Cristina Kirchner-- poderia ser ministro do Interior, segundo a mídia argentina.

No domingo, Fernández obteve 48,10% dos votos frente a 40,37% do neoliberal Macri, uma diferença menor do que a prevista que levou alguma tranquilidade aos investidores, que esperam ver uma oposição forte após a troca de governo em dezembro.

Apesar de Fernández ser considerado um político moderado, sua chegada à Presidência é vista com preocupação pelos mercados financeiros, que temem regulamentações amplas da economia, como as adotadas por sua colega de chapa Cristina.

Na segunda-feira, os mercados da Argentina reagiram de forma variada -- houve alta do peso, mas queda nas ações e nos títulos.

(Reportagem adicional de Gabriel Burin, Rodrigo Campos e Jorge Otaola)

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF

Escrito por Reuters

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