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Filho de presidente da Colômbia admite que dinheiro ilegal entrou em campanha eleitoral, diz promotor

Placeholder - loading - Nicolás Petro, filho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, em imagem de um vídeo de divulgação 14/03/2023 Assembleia do Atlântico / Divulgação via REUTERS
Nicolás Petro, filho do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, em imagem de um vídeo de divulgação 14/03/2023 Assembleia do Atlântico / Divulgação via REUTERS

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Por Carlos Vargas

BOGOTÁ (Reuters) - Nicolás Petro, o filho mais velho do presidente colombiano Gustavo Petro, admitiu nesta quinta-feira que dinheiro ilegal entrou na campanha eleitoral de seu pai no ano passado, disse o procurador responsável pelo caso nesta quinta-feira.

Nicolás Petro, de 37 anos, foi preso no sábado na cidade de Barranquilla ao lado de sua ex-esposa, Daysuris del Carmen Vasquez, que foi citada na imprensa em março dizendo que duas pessoas acusadas de ter ligações com o narcotráfico deram dinheiro ao ex-cônjuge dela para apoiar a campanha eleitoral do atual presidente.

'O senhor Nicolás Fernando Petro Burgos deu informações relevantes e até agora desconhecidas pela Procuradoria-Geral, inclusive... sobre o financiamento da campanha presidencial passada do atual presidente, senhor Gustavo Petro Urrego', disse o procurador Mário Burgos durante a audiência à qual esteve presente Nicolás Petro.

As informações diziam respeito ao financiamento da campanha, que parecia ultrapassar os limites legais, e parte não foi reportado às autoridades eleitorais, acrescentou o procurador.

Embora Vasquez tenha dito que o presidente não estava ciente das negociações, o escândalo pode prejudicar a campanha de busca pela paz do governo Petro e os acordos de rendição com grupos armados, além de sua ambiciosa agenda de reformas.

Segundo as denúncias, Nicolás Petro, parlamentar da província de Atlântico, recebeu dinheiro de acusados de narcotráfico em troca de incluí-los nos planos de paz do presidente.

Ele se declarou inocente, mas disse que colaboraria com os promotores, que o acusam de comprar propriedades avaliadas em cerca de 394 mil dólares, com dinheiro que não veio de seu salário de parlamentar.

As acusações podem levar a sentenças de 12 e 20 anos de prisão.

(Reportagem de Carlos Vargas)

Escrito por Reuters

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