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Fiscal preocupa e há diferenças entre previsões do mercado e metas do governo, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala durante o evento  ReutersNEXT Newsmaker em Nova York, EUA 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala durante o evento ReutersNEXT Newsmaker em Nova York, EUA 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid

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BRASÍLIA (Reuters) -O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que a questão fiscal é a principal fonte de preocupação no país e destacou que há discrepâncias entre as estimativas do mercado para os resultados das contas públicas e as metas projetadas pelo governo.

Em palestra no Encontro Anual Endeavor 2023, Campos Neto ressaltou que ainda assim é importante que o governo acredite no marco fiscal que elaborou.

'A maior preocupação hoje é o fiscal', disse Campos Neto, acrescentando que existe uma diferença entre o que o mercado acredita que vai ser o número fiscal e o que o governo persegue.

Os comentários de Campos Neto surgem em meio a dúvidas no mercado financeiro sobre a capacidade do governo Lula de atingir a meta fiscal estabelecida para 2024, de resultado primário zero.

De acordo com o presidente do BC, a dificuldade é percebida porque atingir a meta exigirá uma 'arrecadação grande'.

'É importante que o governo acredite no arcabouço que ele construiu', ponderou Campos Neto.

INFLAÇÃO COM QUALIDADE MELHOR

Ao tratar da inflação no Brasil, o presidente do BC afirmou que há hoje um 'processo de desinflação relativamente benigno', mas ponderou que o 'trabalho não está terminado'.

'Os dois últimos números de inflação tiveram uma qualidade melhor, (inclusive) nos núcleos', acrescentou durante o evento.

Campos Neto disse ainda que a inflação vem caindo em vários lugares do mundo, incluindo no Brasil. No entanto, ele citou alguns desafios no cenário atual, como a pressão fiscal nas economias centrais e o crescimento da dívida pública norte-americana.

'Não temos em vista nenhum tipo de alento fiscal nas grandes economias. Os gastos continuam', afirmou, acrescentando que a dívida dos EUA 'sobe enormemente', o que vai 'gastar a liquidez do mundo'.

O presidente do BC informou ainda que a instituição está trabalhando com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Open Capital Markets.

'É o mesmo conceito do Open Market para Capital Markets', resumiu.

(Por Fabricio de CastroCom reportagem adicional de Victor BorgesEdição de Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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