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França sedia cúpula do G7 sob sombra de rejeição dos EUA, Brexit e 'coletes amarelos'

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Por Richard Lough e John Irish

DINARD, França (Reuters) - A França deu boas-vindas cautelosas aos ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7) que chegaram nesta sexta-feira para uma cúpula ofuscada pela ausência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo caos provocado pela separação britânica da União Europeia e por meses de protestos antigoverno em Paris e demais cidades francesas.

Manifestantes picharam slogans atacando o presidente francês, Emmanuel Macron, no resort litorâneo pacato de Dinard, onde os chanceleres vão se reunir para estabelecer a pauta para seus líderes na reunião anual das potências, que acontecerá em agosto.

De madrugada, operários esfregavam muros pichados com frases como 'Bancos ladrões', 'Revolução' e 'Não ao G7', que espelham a revolta extravasada em toda a França durante mais de cinco meses de protestos antigoverno dos chamados 'coletes amarelos'.

Diplomatas franceses dizem que recuaram em suas ambições pela presidência do clube de países ricos depois que Trump desistiu de um comunicado conjunto na cúpula do ano passado no Canadá e criticou o primeiro-ministro e anfitrião, Justin Trudeau.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, não comparecerá e enviará um assessor. Um diplomata veterano de Paris disse que Pompeo enviou uma mensagem afirmando ter 'coisas melhores para fazer'.

Mas a pauta inclui questões importantes, que vão da segurança cibernética à interferência estrangeira em democracias, à reação ao tráfico no Sahel e à desigualdade.

O chanceler britânico, Jeremy Hunt, disse que pedirá às suas contrapartes europeias que apoiem o pedido de seu governo por um novo adiamento da saída do Reino Unido da UE, agendado para daqui a uma semana, a menos que os países do bloco concordem com uma prorrogação.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, não conseguiu a aprovação do Parlamento ao seu acordo de saída. Hunt disse que o G7 é a prova de que o Reino Unido não está se distanciando de um papel internacional de destaque.

'O envolvimento do Reino Unido no G7 é vital para nossa segurança e prosperidade coletivas, já que buscamos proteger o sistema internacional baseado em regras', disse. 'Não tenham dúvida de que, depois que o Brexit acontecer, o Reino Unido continuará sendo uma potência global'.

Mas as tensões entre os EUA e seus aliados europeus, particularmente quanto ao comércio, a mudança climática e o acordo nuclear com o Irã, fazem com que agora as partes buscam um denominador comum onde antes se entendiam em grande medida.

(Reportagem adicional de William James em Londres)

Escrito por Thomson Reuters

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