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Fronteira entre Gaza e Israel tem dia de silêncio após cessar-fogo

Placeholder - loading - Destroços de prédio destruído por ataque aéreo israelense contra a Faixa de Gaza 06/05/2019 REUTERS/Mohammed Salem
Destroços de prédio destruído por ataque aéreo israelense contra a Faixa de Gaza 06/05/2019 REUTERS/Mohammed Salem

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Por Nidal al-Mughrabi e Ari Rabinovitch

GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - A onda de violência do fim de semana na Faixa de Gaza e no sul de Israel foi interrompida durante a madrugada desta segunda-feira, com autoridades palestinas relatando que o Egito havia mediado um cessar-fogo para interromper os piores confrontos na região em meses.

Os ataques mais recentes começaram há três dias, atingindo seu ápice no domingo, quando foguetes e mísseis de Gaza mataram quatro civis em Israel. Ataques israelenses mataram 21 palestinos, sendo mais da metade civis, durante o fim de semana.

Duas autoridades palestinas e uma emissora de TV do Hamas, grupo islâmico que comanda Gaza, informaram que uma trégua fora alcançada às 4h30 da madrugada (horário local), aparentemente impedindo que a violência se ampliasse para um conflito que nenhum dos lados parecia interessado em ingressar.

Israel não confirmou formalmente o estabelecimento de uma trégua na Faixa de Gaza com o Hamas e seus aliados da Jihad Islâmica, militantes que os israelenses, assim como boa parte do Ocidente, designam como terroristas.

Autoridades do governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falaram em termos gerais sobre um retorno recíproco ao silêncio, dentre elas uma sugeriu que o Irã -- rival da Israel e um dos maiores fundadores da Jihad Islâmica-- era responsável pela escalada em Gaza.

Sob sanções renovadas dos Estados Unidos e ataques israelenses contra ativos militares na Síria, o Irã pode ter visto a violência palestina como uma forma de dizer a Israel que 'nós retornaremos a vocês através da Jihad (Islâmica) e de Gaza', disse o ministro da Energia de Israel, Yuval Steinitz, à estação de rádio israelense 90 FM.

O Exército israelense afirmou que mais de 600 mísseis, muitos deles interceptados, foram disparados contra cidades e vilas no sul de Israel desde sexta-feira e que atacou mais de 320 alvos de grupos militantes em Gaza.

A violência diminuiu exatamente antes do mês sagrado muçulmano do Ramadã --uma época tradicionalmente de rezas, banquetes familiares para quebrar o jejum do dia e compras--, que começa no território nesta segunda-feira.

Sirenes no sul de Israel, que soaram continuamente durante o fim de semana, não foram ouvidas nesta segunda-feira e não houve relatos de novos ataques aéreos em Gaza.

Escrito por Reuters

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