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Gilead questiona estudo da OMS que levanta dúvidas sobre benefícios do remdesivir contra Covid-19

Placeholder - loading - 29/04/2020 REUTERS/Mike Blake
29/04/2020 REUTERS/Mike Blake

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Por Deena Beasley e Vishwadha Chander

(Reuters) - A Gilead Sciences questionou os resultados de um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que concluiu que o remdesivir, medicamento da farmacêutica usado contra a Covid-19, não tem efeitos sobre o tempos de internação ou as chances de sobrevivência de pacientes infectados.

A empresa norte-americana afirmou à Reuters que os dados parecem inconsistentes, os resultados são prematuros e que outros estudos validaram os benefícios da medicação antiviral.

Em um golpe contra um dos poucos medicamentos usados para tratar pacientes com Covid-19, a OMS alegou que o estudo 'Solidarity' concluiu que os protocolos pareciam ter pouco ou nenhum efeito na redução de mortalidade em 28 dias ou na duração do tratamento hospitalar entre pacientes internados com a infecção respiratória.

O remdesivir foi um dos remédios utilizados para tratar o presidente norte-americano, Donald Trump, após sua infecção pelo coronavírus e seu uso demonstrou, em estudos anteriores, ter reduzido o tempo de recuperação, embora a União Europeia esteja investigando uma possível lesão renal.

O estudo da OMS foi conduzido em 11.266 pacientes adultos em mais de 30 países. As evidências foram conclusivas, afirmou a OMS.

A Gilead informou que outros estudos com remdesivir, incluindo 1.062 pacientes que o compararam com um placebo, mostraram que o tratamento reduziu o tempo de recuperação de pacientes com Covid-19.

'Os dados emergentes (da OMS) parecem inconsistentes, com evidências mais robustas de vários estudos randomizados e controlados publicados em periódicos revisados por pares que validam o benefício clínico do remdesivir', disse Gilead à Reuters.

A farmacêutica acrescentou que 'não está claro se alguma descoberta conclusiva pode ser obtida', devido ao que chamou de diferenças na forma como o estudo foi conduzido de um local para outro e entre os pacientes que receberam o medicamento.

(Por Vishwadha Chander, Deena Beasley, Stephanie Ulmer-Nebehay e John Miller na Suíça, Ludwig Burger em Frankfurt)

((Tradução Redação Rio de Janeiro, +5521 2223 7141))

REUTERS DM PF

Escrito por Reuters

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