Giuliani pede proteção contra credores após condenação de US$148 mi em processo

Por Luc Cohen

WASHINGTON/NOVA YORK (Reuters) - Rudy Giuliani, aliado de Donald Trump, pediu proteção judicial contra credores nesta quinta-feira, dias depois de um júri decidir que ele tem que pagar mais de 148 milhões de dólares em indenização a duas ex-funcionárias da autoridade eleitoral da Geórgia, que ele difamou ao acusá-las de ajudarem a fraudar as eleições de 2020.

Giuliani, que era conhecido como 'prefeito da América' por seu papel na liderança de Nova York depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, enfrenta uma série de dívidas relacionadas a seu trabalho com Trump. Ele também enfrenta acusações criminais na Georgia.

O ex-prefeito de Nova York, que ajudou Donald Trump a avançar com suas alegações de que a eleição nos Estados Unidos em 2020 teria sido roubada, apresentou a petição no Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, segundo documentos judiciais.

No processo, Giuliani disse que tinha entre 100 milhões e 500 milhões de dólares em passivos e entre 1 milhão a 10 milhões de dólares em ativos.

Giuliani disse que deve 148 milhões de dólares a Ruby Freeman e Wandrea Moss, as duas ex-funcionárias eleitorais da Geórgia.

O processo também lista o filho do presidente norte-americano Joe Biden, Hunter Biden, como credor, sem especificar o valor que Giuliani lhe deve. Hunter Biden processou Giuliani em setembro por violação de privacidade.

Giuliani também listou a Receita Federal e o Departamento de Tributação e Finanças do Estado de Nova York entre seus credores.