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Governo da Finlândia se afasta de racismo para evitar colapso após escândalos

Placeholder - loading - Primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, durante reunião de cúpula entre UE e Celac em Bruxelas 18/07/2023 REUTERS/Johanna Geron
Primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, durante reunião de cúpula entre UE e Celac em Bruxelas 18/07/2023 REUTERS/Johanna Geron

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Por Essi Lehto e Anne Kauranen

HELSINQUE (Reuters) - O governo da Finlândia, abalado por meses de acusações de racismo, concordou nesta quinta-feira com uma política para combater a intolerância, disse o primeiro-ministro Petteri Orpo -- uma medida que deve evitar o colapso da aliança de quatro partidos de direita.

Poucos dias após chegar ao poder, em junho, o governo entrou em crise depois de a imprensa encontrar publicações online e artigos de ministros pertencentes ao Partido dos Finlandeses, um membro de extrema-direita da coligação, que foram considerados racistas por críticos.

O ministro da Economia, Vilhelm Junnila, foi forçado a se demitir devido às repetidas referências a Adolf Hitler e a nazistas que havia feito em suas redes sociais e anúncios de campanha, o que descreveu como piadas.

A ministra das Finanças e líder do partido, Riikka Purra, pediu desculpas em julho por comentários anônimos que ela reconheceu ter postado online há cerca de 15 anos -- embora ela tenha dito que muitos foram interpretados fora de contexto.

O premiê Orpo, cujo conservador Partido da Coligação Nacional (NCP) venceu com uma pequena vantagem as eleições de abril, disse nesta quinta-feira que o governo concordou com uma política unificada sobre como combater o racismo e a discriminação.

'Todos os ministros do governo renunciarão ao racismo e se comprometerão com um trabalho ativo contra o racismo na Finlândia e internacionalmente', disse Orpo em uma coletiva de imprensa conjunta com os outros três líderes partidários da coligação após uma reunião de gabinete.

A política é a tentativa de Orpo de reunificar o gabinete após a crise. Um dos membros menores da coalizão -- o centrista Partido Popular Sueco (SPP) -- realizou reuniões para discutir se poderia permanecer na coligação.

Nesta quinta-feira, a líder do SPP, Anna-Maja Henriksson, disse que ela e seu partido endossaram a nova política, tornando altamente improvável que o apelo da oposição a um voto de desconfiança reúna apoio suficiente para derrubar o governo.

'Para o SPP é uma questão de saber se podemos ou não participar do governo no futuro. O anúncio é uma indicação clara de que o governo não aceita qualquer tipo de racismo', disse Henriksson.

Escrito por Reuters

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