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Governo israelense suspende proibição de retorno a assentamentos na Cisjordânia

Placeholder - loading - Ativistas israelenses carregam barraca no assentamento judeu abandonado de Homesh, na Cisjordânia 27/02/2007 REUTERS/Ronen Zvulun
Ativistas israelenses carregam barraca no assentamento judeu abandonado de Homesh, na Cisjordânia 27/02/2007 REUTERS/Ronen Zvulun

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JERUSALÉM (Reuters) - O parlamento israelense abriu caminho nesta terça-feira para o retorno de colonos judeus a quatro assentamentos na Cisjordânia ocupada, ao alterar uma lei de 2005 que ordenava sua desocupação, uma medida condenada pela Autoridade Palestina e pela União Europeia.

A revogação de certas cláusulas em uma lei de retirada anterior permitirá que moradores judeus retornem a quatro assentamentos na Cisjordânia que foram obrigados a desocupar em 2005 sob a condição de aprovação dos militares israelenses.

Yuli Edelstein, chefe do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do parlamento israelense, saudou a medida como 'o primeiro e significativo passo para uma reparação real e o estabelecimento de Israel nos territórios da terra natal que lhe pertence'.

Desde a guerra de 1967, Israel estabeleceu cerca de 140 assentamentos em terras que os palestinos veem como o centro de um futuro Estado, onde vivem atualmente mais de 500.000 colonos. Além dos assentamentos autorizados, grupos de colonos construíram dezenas de postos avançados sem permissão do governo.

A maioria das potências mundiais considera os assentamentos construídos no território ocupado por Israel na guerra de 1967 como ilegais sob a lei internacional, e sua expansão como um obstáculo à paz, uma vez que consomem terras que os palestinos reivindicam para um futuro Estado.

A votação parlamentar, um dos primeiros grandes passos da coalizão de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ocorreu dias depois que autoridades israelenses e palestinas concordaram com medidas para conter a violência e o incitamento em meio à escalada de tensões.

A Autoridade Palestina denunciou rapidamente a decisão.

'Esta é uma decisão condenada e rejeitada e é contrária a todas as resoluções de legitimidade internacional', disse Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas, à Reuters.

(Reportagem de Emily Rose e Ali Sawafta)

Escrito por Reuters

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