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Grupo de Lima planeja campanha de pressão contra governo Maduro

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Por David Ljunggren

OTTAWA (Reuters) - Um bloco formado por nações latino-americanas e o Canadá debaterá nesta segunda-feira como manter a pressão para que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convoque novas eleições, agora que enfrenta clamores generalizados para renunciar após uma contestada votação presidencial no ano passado.

Mas fontes a par do assunto disseram que os 14 países do Grupo de Lima parecem inclinados a adiar novas sanções contra o governo Maduro quando se reunirem em Ottawa.

A maioria dos membros do grupo diz que Maduro deveria dar lugar ao líder opositor Juan Guaidó, que se declarou presidente interino no mês passado e está pedindo uma nova eleição presidencial.

Os Estados Unidos, que não integram o grupo, também querem a saída de Maduro.

'Como podemos continuar a ajudar a oposição a manter a pressão sobre o regime e forçar novas eleições? Certamente é algo que estudaremos', disse uma autoridade do governo canadense.

Maduro, cuja gestão mergulhou o país em um colapso econômico e provocou o êxodo de 3 milhões de venezuelanos, disse em uma entrevista transmitida na rede de televisão espanhola Antena 3 no domingo: 'Não aceitamos ultimatos de ninguém', acrescentando: 'Recuso-me a convocar eleições agora – haverá eleições em 2024'.

O líder, que vem preservando o apoio crucial dos militares, afirmou ser alvo de um golpe de Guaidó dirigido pelos EUA.

A reunião desta segunda-feira em Ottawa também terá na pauta como ajudar o povo da Venezuela, inclusive por meio de uma assistência humanitária imediata, disse o gabinete do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

No mês passado, o Grupo de Lima anunciou uma proibição de viagens a autoridades venezuelanas de alto escalão e o congelamento de seus ativos no exterior.

A fonte canadense, que pediu anonimato devido à sensibilidade da situação, não quis comentar quando indagada se mais medidas punitivas poderiam ser impostas.

Duas fontes a par das conversas disseram que tal anúncio é improvável no momento.

Na semana passada, o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu sanções contra a estatal petroleira venezuelana PDVSA, medida que deve reduzir as rendas de um país já assolado pela falta de remédios e a desnutrição.

Em uma entrevista exibida no domingo, Trump disse que uma intervenção militar na Venezuela é 'uma opção'.

(Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em Brasília; Hugh Bronstein, em Buenos Aires; e Helen Murphy, em Bogotá)

Escrito por Thomson Reuters

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