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Harris e Blinken pretendem tranquilizar Europa em viagem a Munique após falas de Trump

Placeholder - loading - Antony Blinken em Washington  12/2/2024   REUTERS/Evelyn Hockstein
Antony Blinken em Washington 12/2/2024 REUTERS/Evelyn Hockstein

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Por Trevor Hunnicutt e Humeyra Pamuk

WASHINGTON (Reuters) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e o secretário de Estado, Antony Blinken, enfrentam uma tarefa difícil na Conferência de Segurança de Munique, que começa na sexta-feira: garantir aos aliados que o país continua comprometido com a defesa de sua segurança.

Harris e Blinken participarão do encontro anual de segurança menos de uma semana depois que o ex-presidente Donald Trump, o favorito para a indicação presidencial republicana, disse que não defenderá aliados da Otan que não gastem o suficiente em defesa.

O presidente dos EUA, Joe Biden, e Trump estão em uma disputa acirrada a caminho das eleições de novembro, segundo pesquisa Reuters/Ipsos realizada nesta semana.

Biden optou por não participar da conferência anual nos últimos anos, mas Harris fará na sexta-feira o que assessores anunciaram como um grande discurso sobre 'a importância de cumprir o papel de liderança global dos EUA' antes de se reunir com parlamentares norte-americanos, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e o chanceler alemão Olaf Scholz.

É provável que Harris seja avaliada por sua capacidade de liderança depois que um relatório de um conselheiro especial do Departamento de Justiça divulgado na semana passada descreveu Biden, de 81 anos, como um homem idoso com 'memória fraca'. Trump tem 77 anos.

A conferência ocorre em um momento em que o conflito entre a Rússia e o Ocidente trouxe a guerra para um continente que passou décadas tentando forjar a paz, sustentada pelos compromissos de segurança dos EUA com a Otan, que Trump ameaçou abandonar.

O Senado aprovou na terça-feira um pacote de ajuda militar de 95,34 bilhões de dólares para a Ucrânia e outros países, mas o financiamento pode nunca ser colocado em votação na Câmara dos Deputados, de maioria republicana, devido à oposição de Trump.

Trump fez uma referência durante um comício na Carolina do Sul no sábado sobre o que ele chamou de pagamentos 'inadimplentes' pelos membros da Otan e contou o que ele disse ser uma conversa anterior com o chefe de 'um grande país' sobre um possível ataque da Rússia.

'Não, eu não os protegeria. Na verdade, eu os encorajaria (a Rússia) a fazer o que bem entendessem. Vocês terão de pagar', disse Trump ao líder não identificado.

O tratado da Otan contém uma disposição que garante a defesa mútua dos Estados membros se um deles for atacado.

Biden condenou os comentários de Trump como um convite para Putin invadir aliados e disse que eles ressaltaram a necessidade urgente de financiamento para a Ucrânia.

Escrito por Reuters

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