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Homem da Pensilvânia é acusado de decapitar pai e mostrar a cabeça no YouTube

Placeholder - loading - Justin Mohn fala em uma transmissão no Youtube, em imagem retirada de um vídeo 30/01/2024 Youtube/ via REUTERS.
Justin Mohn fala em uma transmissão no Youtube, em imagem retirada de um vídeo 30/01/2024 Youtube/ via REUTERS.

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(Reuters) - Um homem da Pensilvânia foi colocado sob custódia sem possibilidade de fiança nesta quarta-feira após ser acusado de matar o seu pai e mostrar a cabeça decapitada em um vídeo de YouTube, afirmou um promotor local.

Justin Mohn, de Middletown Township, foi acusado nesta quarta-feira de assassinato em primeiro grau, abuso de cadáver e posse de um instrumento de crime em um tribunal de Bucks County, onde um juiz ordenou que o homem de 32 anos permaneça sob custódia, afirmou o gabinete do procurador distrital.

Na noite de terça-feira, a polícia foi à casa da família em Middletown Township após receber uma ligação da mãe de Mohn. No local, encontraram o pai de Mohn, Michael, 68 anos, decapitado em um banheiro, com uma grande quantidade de sangue ao seu redor e uma faca e uma machete na banheira, disse o promotor.

Após o assassinato, Mohn publicou um vídeo de 14 minutos no YouTube com o título “Milícia de Mohn - Um Chamado Às Armas para Patriotas Norte-Americanos”, disse a polícia, em uma declaração de causa provável publicada online. O vídeo foi visto mais de 5.000 vezes antes de ser retirado, segundo a CNN.

Durante o vídeo, Mohn mostrou a cabeça do seu pai aos espectadores duas vezes e o identificou pelo nome, dizendo que “ele agora está no inferno para sempre”, enquanto lia um roteiro, afirmou a polícia no documento.

Ele também disse que seu pai, que trabalhava para o governo federal, era um traidor, criticou a administração Biden e se descreveu como um líder de milícia, de acordo com a NBC News.

O assassinato acontece durante a maior onda de violência política nos Estados Unidos desde os anos 1970, segundo uma investigação da Reuters ano passado.

A reportagem documentou pelo menos 232 atos de violência motivados por política desde que os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Esses ataques incluem tumultos e brigas em manifestações políticas, além de agressões e assassinatos politicamente motivados.

Entre os 22 incidentes fatais de violência política identificados pela contagem da Reuters, pelo menos 15 foram atribuídos pela polícia ou pelos promotores a agressores que expressaram opiniões associadas à extrema-direita.

A polícia foi alertada quando a mãe de Mohn relatou que não havia visto seu filho e que o carro do marido havia desaparecido.

Horas depois de a polícia responder à cena macabra, as autoridades levaram Mohn sob custódia para o Fort Indiantown Gap, um centro de treinamento da Guarda Nacional no Condado de Lebanon, a cerca de 177 kms da casa.

(Reportagem de Brendan O'Brien em Chicago; Reportagem adicional de Peter Eisler em Washington)

Escrito por Reuters

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